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Agência climática dos EUA prevê surgimento do La Niña

Essa previsão combina com as expectativas do mês passado da agência no que diz respeito à probabilidade de ocorrência do La Niña


	Baixas temperaturas: frio em Nova York, foram registradas algumas das temperaturas mais baixas em décadas
 (Reuters)

Baixas temperaturas: frio em Nova York, foram registradas algumas das temperaturas mais baixas em décadas (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 14h20.

Nova York - Um centro de previsões meteorológicas dos Estados Unidos manteve nesta quinta-feira suas projeções de ocorrência do fenômeno climático conhecido como La Niña no hemisfério norte mais perto do final do ano, e disse que as condições de formação do El Niño estão se dissipando.

O Centro de Previsão do Clima (CPC, na sigla em inglês), uma agência do Serviço Nacional de Meteorologia, disse em sua previsão mensal que a formação do La Niña no verão do hemisfério Norte está sendo favorecida e estimou em 75% a chance de o fenômeno se desenvolver no outono e no inverno locais de 2016-2017.

Essa previsão combina com as expectativas do mês passado da agência no que diz respeito à probabilidade de ocorrência do La Niña.

O CPC também disse que as condições do El Niño, um aumento das temperaturas da superfície das águas no Oceano Pacífico, desapareceram em sua maior parte, citando temperaturas superficiais próximas ou abaixo da média no trecho do leste equatorial do Pacífico.

O El Niño foi ligado a danos nas lavouras, incêndios e inundações relâmpago no ano passado.

O La Niña, que normalmente provoca menos estragos, é caracterizado por temperaturas oceânicas anormalmente baixas no Pacífico equatorial, e tende a ocorrer a cada 2 a 7 anos, mas de forma imprevisível. Sete ocorrências foram ligadas a inundações e secas.

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