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Africanos protestam contra músico Pharrell Williams

500 pessoas se reuniram na Cidade do Cabo na qual Pharrell Williams deveria se apresentar em protesto a um acordo promocional do músico

Músico Pharrell Williams: a apresentação do vencedor do Grammy estava marcada para acontecer apesar da manifestação (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 19h06.

Cidade do Cabo - Cerca de 500 pessoas se reuniram diante de uma casa de shows da Cidade do Cabo na qual Pharrell Williams deveria se apresentar nesta segunda-feira em protesto a um acordo promocional do músico e produtor norte-americano com a rede varejista sul-africana Woolworths, que tem laços com Israel .

A apresentação do vencedor do Grammy estava marcada para acontecer apesar da manifestação, realizada pela filial local do movimento internacional Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel (BDS, na sigla em inglês).

“Ao trabalhar com a Woolworths, Pharrell apoia Israel, um país que apoia a opressão da Palestina, um país que é o novo Estado do apartheid”, disse Ashraf Salie, em meio a uma multidão acenando com bandeiras palestinas na entrada do GrandWest Casino, onde Williams deveria cantar.

Marchas pró-palestinos costumam atrair grandes multidões na África do Sul, especialmente na Cidade do Cabo, que tem uma grande comunidade muçulmana.

Williams está colaborando com a Woolworths como diretor de estilo em vários projetos de moda, assim como auxiliando na arrecadação de fundos para a educação.

A Woolworths declarou que não usa artefatos produzidos nos territórios palestinos ocupados por Israel, que menos de 0,1 por cento de seus alimentos vêm do Estado judeu e que etiqueta claramente o país de origem de cada produto que vende.

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Cidade do Cabo - Cerca de 500 pessoas se reuniram diante de uma casa de shows da Cidade do Cabo na qual Pharrell Williams deveria se apresentar nesta segunda-feira em protesto a um acordo promocional do músico e produtor norte-americano com a rede varejista sul-africana Woolworths, que tem laços com Israel .

A apresentação do vencedor do Grammy estava marcada para acontecer apesar da manifestação, realizada pela filial local do movimento internacional Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel (BDS, na sigla em inglês).

“Ao trabalhar com a Woolworths, Pharrell apoia Israel, um país que apoia a opressão da Palestina, um país que é o novo Estado do apartheid”, disse Ashraf Salie, em meio a uma multidão acenando com bandeiras palestinas na entrada do GrandWest Casino, onde Williams deveria cantar.

Marchas pró-palestinos costumam atrair grandes multidões na África do Sul, especialmente na Cidade do Cabo, que tem uma grande comunidade muçulmana.

Williams está colaborando com a Woolworths como diretor de estilo em vários projetos de moda, assim como auxiliando na arrecadação de fundos para a educação.

A Woolworths declarou que não usa artefatos produzidos nos territórios palestinos ocupados por Israel, que menos de 0,1 por cento de seus alimentos vêm do Estado judeu e que etiqueta claramente o país de origem de cada produto que vende.

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