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África quer reduzir em 20% caça ilegal de rinocerontes

O número de rinocerontes mortos este ano para a retirada de seus chifres atingiu, até agora, o recorde de 860, apesar da mobilização do Exército

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 11h16.

África do Sul - Autoridades sul-africanas de conservação da natureza anunciaram nesta terça-feira que pretendem reduzir a caça ilegal de rinocerontes em 20% ao ano, reforçando que a estratégia está funcionando, apesar dos níveis recordes de caça furtiva registrados.

"A guerra contra a caça ilegal ainda não foi vencida, mas podemos reduzir os números... É um processo em evolução", disse o major-general Johan Jooste, que comanda a força-tarefa que combate a caça ilegal no Parque Nacional Kruger.

O número de rinocerontes mortos este ano para a retirada de seus chifres atingiu, até agora, o recorde de 860, apesar da mobilização do Exército e do uso de helicópteros e patrulhas de aviões sem piloto.

Com dois milhões de hectares, o Parque Nacional Kruger, que faz fronteira com Moçambique , foi onde se observou o maior número de animais mortos.

Jooste admitiu que ainda havia matanças diárias, mas disse que "com as crescentes operações de inteligência, visamos a reduzir o número de caças ilegais em 20% ao ano".

Ele foi irredutível ao afirmar que sua abordagem está fazendo a diferença.

"Pode parecer que não estamos vencendo, mas estamos fazendo a diferença", disse Jooste.

"A guerra contra a caça ilegal não pode ser vencida apenas em campo, as leis precisam seguir seu curso, assim como a perseguição aos grupos criminosos", afirmou.

Jooste disse que gostaria de ver uma cooperação crescente entre a África do Sul e Moçambique, adotando medidas mais estritas para combater a caça ilegal.

Vivem na África do Sul 80% da população mundial de rinocerontes, estimada em cerca de 25 mil animais.

Calcula-se que existam no parque Kruger entre 8.500 e 9.500 rinocerontes, segundo uma contagem feita em 2012.

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África do Sul - Autoridades sul-africanas de conservação da natureza anunciaram nesta terça-feira que pretendem reduzir a caça ilegal de rinocerontes em 20% ao ano, reforçando que a estratégia está funcionando, apesar dos níveis recordes de caça furtiva registrados.

"A guerra contra a caça ilegal ainda não foi vencida, mas podemos reduzir os números... É um processo em evolução", disse o major-general Johan Jooste, que comanda a força-tarefa que combate a caça ilegal no Parque Nacional Kruger.

O número de rinocerontes mortos este ano para a retirada de seus chifres atingiu, até agora, o recorde de 860, apesar da mobilização do Exército e do uso de helicópteros e patrulhas de aviões sem piloto.

Com dois milhões de hectares, o Parque Nacional Kruger, que faz fronteira com Moçambique , foi onde se observou o maior número de animais mortos.

Jooste admitiu que ainda havia matanças diárias, mas disse que "com as crescentes operações de inteligência, visamos a reduzir o número de caças ilegais em 20% ao ano".

Ele foi irredutível ao afirmar que sua abordagem está fazendo a diferença.

"Pode parecer que não estamos vencendo, mas estamos fazendo a diferença", disse Jooste.

"A guerra contra a caça ilegal não pode ser vencida apenas em campo, as leis precisam seguir seu curso, assim como a perseguição aos grupos criminosos", afirmou.

Jooste disse que gostaria de ver uma cooperação crescente entre a África do Sul e Moçambique, adotando medidas mais estritas para combater a caça ilegal.

Vivem na África do Sul 80% da população mundial de rinocerontes, estimada em cerca de 25 mil animais.

Calcula-se que existam no parque Kruger entre 8.500 e 9.500 rinocerontes, segundo uma contagem feita em 2012.

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