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África do Sul estuda tirar chifres de rinocerontes para frear caça

Governo vai consultar veterinários sobre a medida; 279 animais já foram mortos em 2011 no país

Os caçadores querem os chifres dos rinocerantes para vender na Ásia (Roberto Schmidt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 17h55.

Nairóbi, Quênia - A África do Sul está estudando a possibilidade de tirar os chifres dos rinocerontes do país como medida para combater a caça furtiva, que já matou 279 destes mamíferos neste ano.

Em declarações recolhidas pela edição online do jornal sul-africano "Times Live", a ministra do Meio Ambiente da África do Sul, Edna Molewa, informou que o Governo consultará veterinários e especialistas antes de tomar qualquer decisão a respeito, "caso a medida provoque uma mudança de conduta nos animais".

A ministra anunciou ainda que o Executivo, chefiado por Jacob Zuma, também considera estabelecer uma moratória para as licenças de caça de rinocerontes, que passaram de 129 em 2010 a 143 em 2011, para preservar a população de rinocerontes do país.

"As autoridades de conservação das províncias - afirmou Molewa - emitem permissões para a caça esportiva, mas o desafio é conter o abuso que indivíduos sem escrúpulos cometem. Esta situação e a caça furtiva poderiam ameaçar a sobrevivência dos rinocerontes em seu entorno no futuro".

No entanto, a responsável do Meio Ambiente sul-africano afirmou que esta moratória - que não será aprovada neste ano - poderia afetar o turismo de caça esportiva no país.

Segundo números oficiais, 2.200 rinocerontes negros e 18.800 brancos vivem na África do Sul.

O rinoceronte é uma espécie singular africana que está ameaçada pelo grande valor que seu chifre possui no mercado negro, já que é usado no Oriente Médio para fabricar cabos de adagas e na medicina tradicional em grande parte da Ásia.

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A ministra anunciou ainda que o Executivo, chefiado por Jacob Zuma, também considera estabelecer uma moratória para as licenças de caça de rinocerontes, que passaram de 129 em 2010 a 143 em 2011, para preservar a população de rinocerontes do país.

"As autoridades de conservação das províncias - afirmou Molewa - emitem permissões para a caça esportiva, mas o desafio é conter o abuso que indivíduos sem escrúpulos cometem. Esta situação e a caça furtiva poderiam ameaçar a sobrevivência dos rinocerontes em seu entorno no futuro".

No entanto, a responsável do Meio Ambiente sul-africano afirmou que esta moratória - que não será aprovada neste ano - poderia afetar o turismo de caça esportiva no país.

Segundo números oficiais, 2.200 rinocerontes negros e 18.800 brancos vivem na África do Sul.

O rinoceronte é uma espécie singular africana que está ameaçada pelo grande valor que seu chifre possui no mercado negro, já que é usado no Oriente Médio para fabricar cabos de adagas e na medicina tradicional em grande parte da Ásia.

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