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Afif acha 'natural' aliança entre PSDB e PSD em SP

O vice-governador, que trocou o DEM pelo PSD, também negou que a criação da nova sigla tenha criado uma cisão entre a Prefeitura de São Paulo e o Palácio dos Bandeirantes

Afif: "O PSD veio para confirmar a aliança que foi feita nas eleições e continuamos com um trabalho entrosado" (Divulgação/Governo de SP)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 15h02.

São Paulo - O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, avaliou hoje como "natural" a existência de tratativas em torno de uma eventual aliança entre PSDB e PSD para a sucessão municipal paulista em 2012. O vice-governador, que trocou o DEM pelo PSD, também negou que a criação da nova sigla tenha criado uma cisão entre a Prefeitura de São Paulo e o Palácio dos Bandeirantes. "O PSD veio para confirmar a aliança que foi feita nas eleições e continuamos com um trabalho entrosado. Não há rompimento em nenhum momento entre a Prefeitura e o governo do Estado", afirmou, após participar do II Fórum de Cooperação Internacional, promovido na capital paulista.

"Esta aliança continua e, portanto, é natural se conversar e dar continuidade a esse projeto", afirmou. Uma aliança entre PSDB e PSD, hipótese que vinha sendo descartada nos últimos meses por membros das duas siglas, ganhou força nos últimos dias, após o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ter manifestado a aliados do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, interesse no tema.

O prefeito teria dito a tucanos que não se pode fechar as portas de uma eventual aliança e que as duas siglas devem manter um diálogo permanente. A expectativa é de que o prefeito reafirme esse discurso amanhã (7) ao secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, em reunião na capital paulista. A avaliação tanto de membros do PSD como do PSDB é de que uma eventual aliança entre os dois partidos evitaria uma maior fragmentação do cenário eleitoral em São Paulo.

A atual dificuldade na costura de um acordo está na definição do candidato que representaria a aliança na disputa municipal. O prefeito tem defendido, segundo aliados, o nome do vice-governador de São Paulo, o que não tem agradado a tucanos, que não pretendem abrir mão de uma candidatura própria na corrida eleitoral. Uma solução para o impasse, na avaliação de integrantes do PSD e do PSDB, seria o lançamento da candidatura do ex-governador José Serra, que tem negado publicamente a pretensão de entrar na disputa.

O secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, que também estava presente no evento de hoje, afirmou ser possível uma aliança entre as duas siglas. O também pré-candidato tucano à disputa municipal destacou, contudo, que uma conversa nesse sentido precisa ser conduzida pelo presidente municipal do PSDB em São Paulo, Julio Semeghini.

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São Paulo - O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, avaliou hoje como "natural" a existência de tratativas em torno de uma eventual aliança entre PSDB e PSD para a sucessão municipal paulista em 2012. O vice-governador, que trocou o DEM pelo PSD, também negou que a criação da nova sigla tenha criado uma cisão entre a Prefeitura de São Paulo e o Palácio dos Bandeirantes. "O PSD veio para confirmar a aliança que foi feita nas eleições e continuamos com um trabalho entrosado. Não há rompimento em nenhum momento entre a Prefeitura e o governo do Estado", afirmou, após participar do II Fórum de Cooperação Internacional, promovido na capital paulista.

"Esta aliança continua e, portanto, é natural se conversar e dar continuidade a esse projeto", afirmou. Uma aliança entre PSDB e PSD, hipótese que vinha sendo descartada nos últimos meses por membros das duas siglas, ganhou força nos últimos dias, após o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ter manifestado a aliados do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, interesse no tema.

O prefeito teria dito a tucanos que não se pode fechar as portas de uma eventual aliança e que as duas siglas devem manter um diálogo permanente. A expectativa é de que o prefeito reafirme esse discurso amanhã (7) ao secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, em reunião na capital paulista. A avaliação tanto de membros do PSD como do PSDB é de que uma eventual aliança entre os dois partidos evitaria uma maior fragmentação do cenário eleitoral em São Paulo.

A atual dificuldade na costura de um acordo está na definição do candidato que representaria a aliança na disputa municipal. O prefeito tem defendido, segundo aliados, o nome do vice-governador de São Paulo, o que não tem agradado a tucanos, que não pretendem abrir mão de uma candidatura própria na corrida eleitoral. Uma solução para o impasse, na avaliação de integrantes do PSD e do PSDB, seria o lançamento da candidatura do ex-governador José Serra, que tem negado publicamente a pretensão de entrar na disputa.

O secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, que também estava presente no evento de hoje, afirmou ser possível uma aliança entre as duas siglas. O também pré-candidato tucano à disputa municipal destacou, contudo, que uma conversa nesse sentido precisa ser conduzida pelo presidente municipal do PSDB em São Paulo, Julio Semeghini.

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