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Afeganistão diz apoiar Riad mas aposta em solução pacífica

Executivo presidido por Ashraf Ghani pediu às partes envolvidas que alcancem um acordo pacífico com a mediação dos países muçulmanos e das Nações Unidas

Rebeldes huthis e simpatizantes manifestam-se na cidade iemenita de Taez contra a intervenção militar liderada pela Arábia Saudita no país (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 09h11.

Cabul - O governo do Afeganistão anunciou que respaldará à Arábia Saudita "com todas suas forças" perante qualquer ameaça que surja contra este país durante a operação militar que Riad lidera contra os rebeldes houthis no Iêmen , mas defendeu uma solução pacífica ao conflito.

"A defesa do sagrado território da Arábia Saudita é responsabilidade de cada muçulmano e por isso respaldaremos com todas nossas forças o povo e o governo saudita caso o país se veja ameaçado", afirma um comunicado do palácio presidencial afegão postado nesta quinta-feira em seu site.

O Executivo presidido por Ashraf Ghani pediu às partes envolvidas que alcancem um acordo pacífico com a mediação dos países muçulmanos e das Nações Unidas, já que a paz e segurança na região são uma "prioridade absoluta".

O posicionamento do Afeganistão no conflito iemenita foi anunciado após uma reunião de alto nível desenvolvida ontem à noite sobre esse assunto, na qual participaram entidades e figuras tanto políticas como religiosas.

Em sua nota, o Executivo afegão mostrou seu apoio ao que considera o legítimo governo iemenita, presidido por Abdo Rabbo Mansour Hadi, que em março se retratou de sua renúncia e anunciou que continuava à frente do país, em oposição ao ditado pelo grupo xiita dos houthis.

Essa decisão fez piorar a situação no Iêmen, onde a Arábia Saudita lidera uma coalizão de países árabes na luta contra os rebeldes e que ontem custou a vida de pelo menos 37 pessoas na cidade de Al Hudeida, no oeste do país.

Riad foi aliada dos guerrilheiros mujahedin do Afeganistão durante a guerra travada contra os soviéticos entre 1979 e 1989, quando lhes proporcionou apoio financeiro e militar.

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"A defesa do sagrado território da Arábia Saudita é responsabilidade de cada muçulmano e por isso respaldaremos com todas nossas forças o povo e o governo saudita caso o país se veja ameaçado", afirma um comunicado do palácio presidencial afegão postado nesta quinta-feira em seu site.

O Executivo presidido por Ashraf Ghani pediu às partes envolvidas que alcancem um acordo pacífico com a mediação dos países muçulmanos e das Nações Unidas, já que a paz e segurança na região são uma "prioridade absoluta".

O posicionamento do Afeganistão no conflito iemenita foi anunciado após uma reunião de alto nível desenvolvida ontem à noite sobre esse assunto, na qual participaram entidades e figuras tanto políticas como religiosas.

Em sua nota, o Executivo afegão mostrou seu apoio ao que considera o legítimo governo iemenita, presidido por Abdo Rabbo Mansour Hadi, que em março se retratou de sua renúncia e anunciou que continuava à frente do país, em oposição ao ditado pelo grupo xiita dos houthis.

Essa decisão fez piorar a situação no Iêmen, onde a Arábia Saudita lidera uma coalizão de países árabes na luta contra os rebeldes e que ontem custou a vida de pelo menos 37 pessoas na cidade de Al Hudeida, no oeste do país.

Riad foi aliada dos guerrilheiros mujahedin do Afeganistão durante a guerra travada contra os soviéticos entre 1979 e 1989, quando lhes proporcionou apoio financeiro e militar.

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