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Advogado de Strauss-Kahn denuncia massacre de um homem já abatido

O ex-diretor do FMI e a esposa, a jornalista Anne Sinclair, pretendem processar o jornal Le Figaro e outras publicações por atentado contra a vida privada

Processado nos EUA em maio por tentativa de estupro de uma camareira em Nova York, DSK foi mencionado nas últimas semanas em um caso de prostituição de luxo (Don Emmert/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 08h28.

Paris - Um dos advogados do ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn denunciou nesta quarta-feira o "massacre de um homem já abatido" por meio de uma campanha de imprensa "suja" contra seu cliente.

Em entrevista à rádio pública France Internacional, o advogado Henri Leclerc denunciou uma "campanha nauseabunda, proselitista, grotesca em nome da virtude executada por determinados jornalistas que preferem fazer uma campanha indencente".

Strauss-Kahn, 62 anos, e a esposa, a jornalista Anne Sinclair, pretendem processar o jornal Le Figaro e outras publicações por atentado contra a vida privada.

Processado nos Estados Unidos em maio por tentativa de estupro de uma camareira em um hotel de Nova York, DSK foi mencionado nas últimas semanas em um caso de prostituição de luxo e fraude vinculado ao hotel Carlton de Lille.

Apesar da absolvição no caso americano em agosto, as ambições políticas de Strauss-Kahn, que há seis meses era o favorito à candidatura socialista para as eleições presidenciais francesas de 2012, foram pulverizadas com o escândalo.

Em outubro, a justiça francesa reconheceu um delito de agressão sexual denunciado pela escritora francesa Tristane Banon, mas arquivou o processo por prescrição, já que ocorreu em 2003.

Nos últimos dias, a imprensa francesa especulou sobre um possível divórcio de Strauss-Khan e Anne Sinclair.

A revista francesa L'Express publicará na quinta-feira uma reportagem com o título "A desconcertante vida dupla DSK", com depoimentos de prostitutas sobre as festas em que o socialistas participava até maio.

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Paris - Um dos advogados do ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn denunciou nesta quarta-feira o "massacre de um homem já abatido" por meio de uma campanha de imprensa "suja" contra seu cliente.

Em entrevista à rádio pública France Internacional, o advogado Henri Leclerc denunciou uma "campanha nauseabunda, proselitista, grotesca em nome da virtude executada por determinados jornalistas que preferem fazer uma campanha indencente".

Strauss-Kahn, 62 anos, e a esposa, a jornalista Anne Sinclair, pretendem processar o jornal Le Figaro e outras publicações por atentado contra a vida privada.

Processado nos Estados Unidos em maio por tentativa de estupro de uma camareira em um hotel de Nova York, DSK foi mencionado nas últimas semanas em um caso de prostituição de luxo e fraude vinculado ao hotel Carlton de Lille.

Apesar da absolvição no caso americano em agosto, as ambições políticas de Strauss-Kahn, que há seis meses era o favorito à candidatura socialista para as eleições presidenciais francesas de 2012, foram pulverizadas com o escândalo.

Em outubro, a justiça francesa reconheceu um delito de agressão sexual denunciado pela escritora francesa Tristane Banon, mas arquivou o processo por prescrição, já que ocorreu em 2003.

Nos últimos dias, a imprensa francesa especulou sobre um possível divórcio de Strauss-Khan e Anne Sinclair.

A revista francesa L'Express publicará na quinta-feira uma reportagem com o título "A desconcertante vida dupla DSK", com depoimentos de prostitutas sobre as festas em que o socialistas participava até maio.

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