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Adolescente sequestrada nos EUA foge após 29 dias de abusos

Jasminhe permaneceu em um armário durante a maior parte do seu cativeiro, de onde só saía para ser agredida ou ameaçada

Abuso infantil: amigo da família convenceu a jovem a entrar em seu veículo (Laura Benvenuti/Thinkstock)
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EFE

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 16h20.

Washington - Uma jovem menor de idade, oriunda da cidade de Alexandria (Minesota, EUA ), conseguiu escapar de seus três sequestradores na última terça-feira, após 29 dias de cativeiro em que foi abusada sexualmente em várias ocasiões, segundo fontes policiais.

Jasmine Block, de 15 anos de idade e cujo desaparecimento foi denunciado no dia 9 de agosto, aproveitou a primeira ocasião em que seus raptores a deixaram sozinha desde que foi sequestrada para escapar, segundo a polícia.

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"Foram à loja a comprar comida e me disseram que demorariam por volta de uma hora", comentou Jasmine em uma entrevista concedida ao canal "Fox 9", na qual denunciou que, durante seu cativeiro, os acusados abusaram sexualmente dela, a ameaçaram e tentaram matá-la em três ocasiões.

Na última terça-feira, apesar de estar amarrada e seminua, a adolescente conseguiu sair correndo do cativeiro e entrou em um lago próximo com a intenção de chegar às casas contíguas.

Após sair do lago, relatou a vítima, continuou correndo até que foi avistada por um agricultor que dirigia por uma estrada próxima e parou imediatamente para lhe dar ajuda.

Ao abrir a porta do veículo, o homem reconheceu a jovem imediatamente devido aos cartazes espalhados pela região para denunciar seu desaparecimento.

As autoridades explicaram que um amigo da família, Thomas Barker, convenceu a jovem a entrar em seu veículo com a intenção de sequestrá-la.

Jasminhe permaneceu trancada em um armário durante a maior parte do seu cativeiro, de onde só saía para ser agredida ou ameaçada por Barker e dois conhecidos seus que também foram detidos, Joshua Holby e Steven Powers, todos acusados de sequestro, agressão e estupro, indicaram fontes da polícia de Alexandria. EFE

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