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Acordo com Eurogrupo "encoraja as pessoas", afirma Tsipras

Presidente falou sobre às dificuldades e o clima que o novo governo teve que enfrentar durante as negociações, mas destacou sua "forte posição negociadora"

Alexis Tsipras: "nós estamos dispostos a incidir em questões espinhosas que persistem há décadas" (Francois Lenoir/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 14h41.

Atenas - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou nesta quarta-feira que o acordo conquintado com o Eurogrupo que estende o financiamento da Grécia por mais quatro meses "encoraja as pessoas" e permite ao Executivo ganhar tempo na negociação.

Em seu discurso após a reunião com o grupo parlamentar da coalizão Syriza, Tsipras falou sobre às dificuldades e o clima que o novo governo teve que enfrentar durante as negociações, mas destacou sua "forte posição negociadora".

O primeiro-ministro insistiu naqueles que ele considera os principais benefícios do acordo, entre eles "mudar o resgate por um empréstimo, deixar para trás as medidas de austeridade, evitar a asfixia econômica e acabar com o superávit primário pouco realista".

Quanto à lista de reformas enviada aos membros, Tsipras assegurou que permite ao governo substituir as medidas anteriores por uma série de objetivos contemplados no chamado Programa de Salônica, o plano de ajuda social para combater a pobreza. Ele ressaltou que o governo deve acelerar seu trabalho, especificando e realizando as reformas para "construir" sua credibilidade com relação às pessoas.

"Nós estamos dispostos a incidir em questões espinhosas que persistem há décadas", afirmou ele com relação à reforma do IVA, a perseguição da fraude fiscal e a corrupção, medidas que governos anteriores já tinham comprometido a lutar sem bons resultados.

No último conselho de ministros, que durou mais de duas horas e meia, houve críticas à lista de reformas por parte de membros do Executivo e alguns deputados do Syriza, que temem que o ambicioso programa de reforma social possa ser diluído.

O ministro de Reconstrução Produtiva, Panayiotis Lafazanis, negou hoje que haja privatizações no campo da energia, apesar de a lista assinalar que seriam respeitadas as privatizações completadas e os procedimentos já iniciados.

"No setor da energia não vai ter qualquer privatização, nem PPC (eletricidade), nem DEPA (gás), nem a HEP (combustível). O que eu disse neste tema se mantém intacto até o dia de hoje. O leilão para a ADME (gerente de energia) não continuará", disse Lafazanis, em declarações à imprensa local.

Segundo fontes do governo, ele já fez ressalvas sobre a redação final do texto de reformas por considerar que tinha "grandes diferenças com relação ao programa com o qual Syriza ganhou as eleições".

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Atenas - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou nesta quarta-feira que o acordo conquintado com o Eurogrupo que estende o financiamento da Grécia por mais quatro meses "encoraja as pessoas" e permite ao Executivo ganhar tempo na negociação.

Em seu discurso após a reunião com o grupo parlamentar da coalizão Syriza, Tsipras falou sobre às dificuldades e o clima que o novo governo teve que enfrentar durante as negociações, mas destacou sua "forte posição negociadora".

O primeiro-ministro insistiu naqueles que ele considera os principais benefícios do acordo, entre eles "mudar o resgate por um empréstimo, deixar para trás as medidas de austeridade, evitar a asfixia econômica e acabar com o superávit primário pouco realista".

Quanto à lista de reformas enviada aos membros, Tsipras assegurou que permite ao governo substituir as medidas anteriores por uma série de objetivos contemplados no chamado Programa de Salônica, o plano de ajuda social para combater a pobreza. Ele ressaltou que o governo deve acelerar seu trabalho, especificando e realizando as reformas para "construir" sua credibilidade com relação às pessoas.

"Nós estamos dispostos a incidir em questões espinhosas que persistem há décadas", afirmou ele com relação à reforma do IVA, a perseguição da fraude fiscal e a corrupção, medidas que governos anteriores já tinham comprometido a lutar sem bons resultados.

No último conselho de ministros, que durou mais de duas horas e meia, houve críticas à lista de reformas por parte de membros do Executivo e alguns deputados do Syriza, que temem que o ambicioso programa de reforma social possa ser diluído.

O ministro de Reconstrução Produtiva, Panayiotis Lafazanis, negou hoje que haja privatizações no campo da energia, apesar de a lista assinalar que seriam respeitadas as privatizações completadas e os procedimentos já iniciados.

"No setor da energia não vai ter qualquer privatização, nem PPC (eletricidade), nem DEPA (gás), nem a HEP (combustível). O que eu disse neste tema se mantém intacto até o dia de hoje. O leilão para a ADME (gerente de energia) não continuará", disse Lafazanis, em declarações à imprensa local.

Segundo fontes do governo, ele já fez ressalvas sobre a redação final do texto de reformas por considerar que tinha "grandes diferenças com relação ao programa com o qual Syriza ganhou as eleições".

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