Mundo

Ações no Japão são preventivas e risco de doenças é pequeno, diz Cnen

"Provavelmente não vai acontecer nenhuma fatalidade no Japão", disse o presidente do órgão

Usina de Fukushima, no Japão: mundo teme que radiação se espalhe (Getty Images)

Usina de Fukushima, no Japão: mundo teme que radiação se espalhe (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 14h26.

Brasília - O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Gonçalves, disse hoje (23) que, apesar da preocupação mundial com o acidente na Usina de Fukushima Daiishi, no Japão, as ações, até o momento, são preventivas e acredita que são baixos os riscos de aumento de casos de doenças como o câncer.

“Provavelmente não vai acontecer nenhuma fatalidade no Japão nem aumento da incidência de câncer. Houve a evacuação do local por uma questão de segurança. Nenhuma exposição pessoal chegou a 100 miliSivert”, disse fazendo referência à unidade que mede os efeitos biológicos da radiação.

Segundo ele, a faixa em que há risco de contaminação fica entre 50 e 800 miliSivert. “Nessa faixa pode vir a ocorrer um câncer, quando a célula não é morta, mas sofre mutação, em geral, em períodos longos, de dez a vinte anos”, disse. E alertou que o risco de morte ocorre quando a faixa de miliSivert está em 4,5 mil. “É um efeito clínico imediato. Daí em diante, os efeitos correm em curtíssimo prazo. De horas a semanas”, explicou.

Odair Gonçalves participou de audiência pública na Câmara para discutir a questão nuclear brasileira.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEnergiaEnergia nuclearInfraestruturaJapãoPaíses ricosSaúde

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame