Ação da PF no AP segue postura do governo, diz Dilma
Candidata defendeu ação da PF que prendeu candidato ao senado apoiado por Lula
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
Porto Alegre - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje que a prisão de 18 pessoas no Amapá, inclusive do candidato ao Senado Waldez Góes (PDT), para quem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu votos, está "absolutamente de acordo com o que nós sempre fizemos", dando a entender que a postura do governo federal diante de casos semelhantes é sempre a mesma.
"A gente tem tido em relação à Polícia Federal (que efetuou as prisões), à Controladoria-Geral da União e a todos os órgãos de investigação a seguinte informação, que sempre foi a do presidente Lula: desmantela esquema de corrupção, doa a quem doer", afirmou, em entrevista coletiva no início desta tarde em Porto Alegre.
Dilma está na capital gaúcha para acompanhar de perto os primeiros dias de vida do neto Gabriel e falou com os jornalistas numa sala do Hospital Moinhos de Vento.
A petista também negou a possibilidade de promover um ajuste fiscal num eventual governo. "Com a inflação sob controle, com a dívida pública caindo, com economia crescendo, eu vou fazer ajuste fiscal para contentar a quem?", questionou. "O povo brasileiro não ganha com isso."
Dilma reiterou que os governos recorrem a ajustes fiscais quando estão quebrados, o que não seria o caso do Brasil. A candidata prometeu, no entanto, que fará controle de gastos, que considera obrigação de qualquer governo.
Ao final da entrevista, um repórter questionou Dilma sobre fraldas. Como ouviu mal, Dilma confundiu o tema e, demonstrando bom humor, respondeu: "Eu não falo mais sobre fraudes. Vocês perguntem isso para o meu adversário (José Serra, do PSDB), porque essa é a pauta dele."
Leia mais sobre a Polícia Federal
Siga as últimas notícias de Eleições no Twitter