Exame Logo

Abstenção nas eleições municipais do Chile atinge 70%

No país, o voto é facultativo. Até 2008, era obrigatório. Para analistas, a abstenção indica a apatia política

Bandeira do Chile (Martin Bernetti/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 06h43.

Brasília – As eleições municipais no Chile , ocorridas ontem (28), indicaram o desânimo do eleitorado. Pelos dados oficiais, 70% do total de 13 milhões de eleitores se abstiveram de votar para prefeito e vereadores. Dos 30% que foram às urnas, a maioria escolheu candidatos de esquerda e de centro, derrotando os partidos conservadores.

No Chile, o voto é facultativo. Até 2008, era obrigatório. Analistas políticos chilenos disseram que o protagonista das eleições foi o alto nível de abstenção. Para os analistas, a abstenção indica a apatia política no país. A campanha no Chile foi dirigida aos jovens.

Veja também

As convocações para a abstenção foram incentivadas pela Assembleia Coordenadora de Estudantes Secundários. A porta-voz , Eloisa Gonzalez, disse que o apelo é uma forma de repudiar atos e práticas políticas.

Os partidos da aliança do presidente do Chile, Sebastián Piñera, perderam um dos principais redutos eleitorais do país - Santiago, a capital. A candidata Carolina Toha, do Partido para a Democracia, venceu o atual prefeito Pablo Zalaquett, da União Democrática Independente.

Uma derrota considerada emblemática é a de Cristián Labbé, que integrou o governo do ex-presidente Augusto Pinochet (1973-1990) . Ele foi derrotado pela candidata independente Josefa Errázuriz. Labbé tentou governar Providencia, uma das principais cidades do Chile.

Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChileEleiçõesPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame