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Abbas exige fim dos bombardeios contra palestinos na Síria

A aviação síria bombardeou neste domingo o campo de refugiados de Yarmuk, pela primeira vez em 21 meses de conflito, matando ao menos oito civis

Mahmud Abbas: "Os bombardeios contra os campos devem cessar imediatamente", disse o chefe da Autoridade Palestina (©afp.com / Karim Jaafar)

Mahmud Abbas: "Os bombardeios contra os campos devem cessar imediatamente", disse o chefe da Autoridade Palestina (©afp.com / Karim Jaafar)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2012 às 15h33.

Ramallah - O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, exigiu neste domingo o fim imediato dos bombardeios contra os campos de refugiados palestinos na Síria, após a aviação atacar o campo de Yarmuk, no sul de Damasco.

"Apelamos a todas as partes beligerantes na Síria para preservar a vida dos palestinos e seus campos", declarou Abbas em comunicado divulgado pela agência oficial palestina Wafa.

"Os bombardeios contra os campos devem cessar imediatamente", disse o chefe da Autoridade Palestina.

A aviação síria bombardeou neste domingo o campo de refugiados de Yarmuk, pela primeira vez em 21 meses de conflito, matando ao menos oito civis, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A organização, que tem uma ampla rede de ativistas e fontes médicas e civis no país, destacou que o balanço pode aumentar, pois muitos feridos estão em condição crítica.

Vários moradores afirmaram à AFP que um obus caiu sobre a mesquita Abdel Qader Huseini, refúgio de quase 600 desabrigados do bairros de Tadamun, Avenida Filastin e Hajar al Aswad.

"Há muitas vítimas", afirmou Isam, um funcionário do local.

Mais cedo, o OSDH informara a morte de uma mulher e de uma menina, além de vários feridos, no disparo de um obus contra Yarmuk.

Segundo o OSDH, o exército atacou os setores próximos ao acampamento no sul da capital, com seis incursões aéreas no bairro de Asali e sobre Hajar al-Aswad, no extremo sul de Damasco.

De acordo com o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, os palestinos estão divididos sobre o conflito na Síria: alguns defendem os rebeldes e outros o regime.

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