Hora do Planeta: no ano passado, sete mil cidades de 153 países aderiram à ação global (Getty Images)
Vanessa Barbosa
Publicado em 29 de março de 2014 às 07h48.
São Paulo – Todos os dias, quando o sol se põe, uma em cada cinco pessoas no mundo mergulha na mais profunda escuridão. Em pleno século XXI, privadas do acesso à eletricidade, elas recorrem a lampiões de querosene, uma invenção de mais de 200 anos, cuja fumaça é altamente tóxica à saúde.
É por situações como essa que milhões de pessoas vão ficar no escuro na noite deste sábado (29), por um hora, das 20h30 às 21h30, durante a sexta edição da Hora do Planeta.
Capitaneado pelo grupo WWF, o ato simbólico busca conscientizar sobre problemas ambientais que a humanidade enfrenta e sinalizar aos governantes sobre a necessidade urgente de agir contra o aquecimento global e a desigualdade do acesso à energia.
No ano passado, sete mil cidades de 153 países aderiram à ação global. Desde que surgiu, em 2007, a Hora do Planeta já mobilizou 1 bilhão de pessoas para reflexão nestes oito anos.
Veja abaixo algumas razões para ficar no escuro também:
Mais de 1,3 bilhão de pessoas no mundo ainda não têm acesso a eletricidade