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75% dos militares dos EUA é contra ataques aéreos na Síria

Maioria dos militares em serviço ativo nos Estados Unidos questiona a necessidade de lançar ataques aéreos contra a Síria, segundo uma pesquisa


	Militares americanos no Afeganistão: além disso, cerca de 80% não acredita que uma intervenção dos EUA na guerra civil síria beneficie os interesses nacionais
 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

Militares americanos no Afeganistão: além disso, cerca de 80% não acredita que uma intervenção dos EUA na guerra civil síria beneficie os interesses nacionais (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 14h45.

Washington - A maioria dos militares em serviço ativo nos Estados Unidos, 75%, questiona a necessidade de lançar ataques aéreos contra a Síria, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo jornal "Military Times".

O jornal, que entrevistou cerca de 750 militares na segunda-feira e terça-feira, assinalou além disso que cerca de 80% não acredita que uma intervenção dos EUA na guerra civil síria beneficie os interesses nacionais americanos.

Uma pesquisa do jornal "The Washington Post" e da rede "ABC" apontou na segunda-feira que 64% da população geral se opõem a uma intervenção militar na Síria como castigo pelo suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al-Assad.

"Os resultados indicam que a população entre os militares pode ser mais intensa do que entre a população em geral", comentou o jornal, que reconheceu que sua pesquisa foi feita com um número muito restrito de soldados e oficiais.

"Para muitos soldados o dinheiro é uma consideração chave", acrescentou o artigo. "Os militares questionam o custo de um bombardeio na Síria quando há cortes de despesas que afetam seus salários e seus benefícios".

O debate em torno de uma possível ação militar na Síria, que o Governo de Barack Obama até tem sobre a mesa apesar ter dado uma oportunidade a uma proposta diplomática russa, também revela, segundo o jornal, "um veto entre as tropas cansadas de guerra que passaram mais de uma década em operações".

"O povo está farto", disse o tenente comandante Jeffrey Harvey, do Estaleiro Naval de Newport News, na Virgínia, citado pelo jornal. 

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