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Leilão pode ser adiado sem usina São Manoel

"(O prazo para) São Manoel realmente está apertado, e eu espero que muito provavelmente (o leilão) fique para mais adiante, ainda neste ano" disse o presidente da EPE

"Nós ainda não desistimos, não é impossível, mas o prazo está extremamente curto", reforçou (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 13h24.

Rio de Janeiro - O leilão de energia nova A-5, marcado para 16 de agosto, pode ser adiado se a usina hidrelétrica São Manoel, no rio Teles Pires, não obtiver a licença ambiental prévia, necessária para sua participação no certame.

"(O prazo para) São Manoel realmente está apertado, e eu espero que muito provavelmente (o leilão) fique para mais adiante, ainda neste ano. Mas mais para o final do ano", disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, nesta segunda-feira.

"Eventualmente, se você faz algum (leilão) agora e atende toda a demanda, de repente, não tem demanda para fazer depois (só com São Manoel)", completou Tolmasquim.

Segundo ele, a usina de São Manoel, que terá 700 megawatts (MW) de potência, é uma das mais importantes do leilão e, por enquanto, ainda não pode ser incluída na rodada diante de dificuldades no licenciamento e a demora na realização de audiência públicas desse processo.

Tolmasquim reforçou que o prazo para a usina, que será localizada na divisa entre os estados do Mato Grosso e Pará, está "super em cima da hora e não sei se vamos conseguir a licença há tempo".

"Nós ainda não desistimos, não é impossível, mas o prazo está extremamente curto", reforçou.

Já para as usinas Cachoeira Caldeirão (134 MW) e Sinop (400 MW), também previstas para licitação no leilão, Tolmasquim disse que a obtenção de licenças "parece ser mais fácil".

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Rio de Janeiro - O leilão de energia nova A-5, marcado para 16 de agosto, pode ser adiado se a usina hidrelétrica São Manoel, no rio Teles Pires, não obtiver a licença ambiental prévia, necessária para sua participação no certame.

"(O prazo para) São Manoel realmente está apertado, e eu espero que muito provavelmente (o leilão) fique para mais adiante, ainda neste ano. Mas mais para o final do ano", disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, nesta segunda-feira.

"Eventualmente, se você faz algum (leilão) agora e atende toda a demanda, de repente, não tem demanda para fazer depois (só com São Manoel)", completou Tolmasquim.

Segundo ele, a usina de São Manoel, que terá 700 megawatts (MW) de potência, é uma das mais importantes do leilão e, por enquanto, ainda não pode ser incluída na rodada diante de dificuldades no licenciamento e a demora na realização de audiência públicas desse processo.

Tolmasquim reforçou que o prazo para a usina, que será localizada na divisa entre os estados do Mato Grosso e Pará, está "super em cima da hora e não sei se vamos conseguir a licença há tempo".

"Nós ainda não desistimos, não é impossível, mas o prazo está extremamente curto", reforçou.

Já para as usinas Cachoeira Caldeirão (134 MW) e Sinop (400 MW), também previstas para licitação no leilão, Tolmasquim disse que a obtenção de licenças "parece ser mais fácil".

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