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30 mil pessoas homenageiam vítimas de ataques em Copenhague

Trinta mil pessoas participaram de uma manifestação em Copenhague para homenagear as duas vítimas assassinadas em ataques no fim de semana

Cerimônia religiosa em Copenhague, Dinamarca, em memória das vítimas dos ataques (Asger Ladefoged/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 19h55.

Copenhague - Trinta mil pessoas participaram na tarde desta segunda-feira de uma manifestação em Copenhague para homenagear as duas vítimas assassinadas em ataques contra a capital dinamarquesa no fim de semana, segundo cálculos da polícia.

"Havia cerca de 30.000 pessoas, tantas quanto esperávamos", declarou um porta-voz da polícia à AFP. O evento foi realizado perto de um centro cultural, onde um homem armado abriu fogo contra uma reunião que discutia a liberdade de expressão e o Islã, no qual morreu um cineasta de 55 anos.

Na manhã de domingo, um outro ataque contra a principal sinagoga de Copenhague, atribuída ao mesmo homem, resultou na morte de um judeu de 37 anos.

"Esta noite, quero dizer a todos os judeus dinamarqueses: não estão sozinhos", disse à multidão a chefe do governo, Helle Thorning-Schmidt.

"Um ataque contra os judeus da Dinamarca é um ataque contra a Dinamarca ", insistiu. "Quando outros tentam nos atemorizar e separar, nossa resposta sempre é a de uma comunidade unida", acrescentou a premiê.

"Nós insistimos em ter vidas livres e seguras em um país democrático e é por isso que estamos reunidos aqui esta noite", disse a premiê no ato.

O suspeito dos crimes, um jovem de 22 anos, com vínculos com gangues e registros de violência, foi morto em uma troca de tiros com a polícia no domingo.

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Na manhã de domingo, um outro ataque contra a principal sinagoga de Copenhague, atribuída ao mesmo homem, resultou na morte de um judeu de 37 anos.

"Esta noite, quero dizer a todos os judeus dinamarqueses: não estão sozinhos", disse à multidão a chefe do governo, Helle Thorning-Schmidt.

"Um ataque contra os judeus da Dinamarca é um ataque contra a Dinamarca ", insistiu. "Quando outros tentam nos atemorizar e separar, nossa resposta sempre é a de uma comunidade unida", acrescentou a premiê.

"Nós insistimos em ter vidas livres e seguras em um país democrático e é por isso que estamos reunidos aqui esta noite", disse a premiê no ato.

O suspeito dos crimes, um jovem de 22 anos, com vínculos com gangues e registros de violência, foi morto em uma troca de tiros com a polícia no domingo.

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