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20 mil combatentes russos foram mortos na Ucrânia desde dezembro, afirma inteligência americana

Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, a Rússia teve mais de 100 mil combatentes mortos ou feridos

Mortes russas: o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, comenta número de mortes durante coletiva (AFP/Reprodução)

Mortes russas: o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, comenta número de mortes durante coletiva (AFP/Reprodução)

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Agência de notícias

Publicado em 1 de maio de 2023 às 18h08.

Última atualização em 1 de maio de 2023 às 19h26.

Os serviços de inteligência dos Estados Unidos estimam que 20.000 combatentes russos morreram na Ucrânia desde dezembro e outros 80.000 ficaram feridos em combate, disse um porta-voz da Casa Branca nesta segunda-feira (1º).

"Desde dezembro, estimamos que a Rússia teve mais de 100.000 combatentes mortos ou feridos, incluídas 20.000 mortes em combate", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, durante entrevista coletiva.

Combates no leste do país

Kirby assinalou que metade dos mortos pertence ao grupo militar privado Wagner, cuja maioria era de ex-prisioneiros, que "foram jogados nos combates em Bakhmut [no leste da Ucrânia] sem treinamento nem comando militar suficiente". "A conclusão é que a tentativa de ofensiva da Rússia fracassou depois de meses de luta e perdas extraordinárias", disse o porta-voz.

Por outro lado, Kirby não quis comentar as baixas sofridas pela Ucrânia, que conta com o apoio de uma coalizão de países ocidentais liderada pelos Estados Unidos.

"Depende deles [os ucranianos] falar sobre isso ou não. Jamais tornarei público algo que os dificulte. Eles são as vítimas, a Rússia é o agressor", afirmou.

Nas últimas semanas, a maior parte dos combates na Ucrânia se concentrou na região de Donbass, no extremo leste do país, em particular na cidade de Bakhmut. Os russos avançaram gradualmente nesta cidade industrial, que foi destruída em grande parte, e afirmam controlar cerca de 80% da mesma.

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