Mercados

Oferta de ações do Banco do Brasil movimenta R$ 5,8 bi, dizem fontes

Papéis da instituição financeira foram precificados a R$ 44,05 cada no follow-on

banco do Brasil: ações da instituição começam a ser negociadas na próxima segunda-feira (21) (Paulo Whitaker/Reuters)

banco do Brasil: ações da instituição começam a ser negociadas na próxima segunda-feira (21) (Paulo Whitaker/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 17 de outubro de 2019 às 21h16.

São Paulo — O Banco do Brasil precificou uma oferta secundária de ações em 44,05 reais cada, disseram duas fontes com conhecimento do assunto.

O Banco do Brasil e o FI-FGTS captaram 5,8 bilhões de reais na operação. As unidades de banco de investimento da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, JPMorgan, Credit Suisse e XP Investimentos administraram a oferta.

O BB ofertará 132.506.737 ações, que começam a ser negociadas na B3, bolsa brasileira, na próxima segunda-feira 21.

A oferta é no mercado secundário, isto é, sem emissão de novas ações e com venda dos papéis de atuais acionistas. No caso do BB, cerca de metade vem da tesouraria do banco e a outra metade do FI-FGTS (fundo de investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), gerido pela Caixa Econômica Federal.

Analistas vêm recomendando a compra da ação, apontando para mudanças positivas no banco estatal. O banco divulgou neste ano um plano de demissão voluntária, que agradou aos investidores pelo potencial de redução de custos operacionais.

Análises também citam o aumento do ROE, o retorno sobre o patrimônio, que passou de 12,3% em 2017 para quase 18% no segundo trimestre de 2019. A expectativa da casa de análise de investimentos Levante é de que o ROE do BB chegue a um patamar sustentável em 16%, abaixo dos bancos privados, onde o indicador pode passar de 20%.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBB – Banco do BrasilFollow-on

Mais de Mercados

Warren Buffett revela o que será feito com sua fortuna após sua morte

"Alta não é exagerada e dólar pode ir a R$ 6 se o governo não mudar o discurso", diz Alfredo Menezes

Entenda por que o México é um dos principais beneficiados da alta do dólar

Ibovespa fecha em queda com déficit pior que o esperado; dólar sobe e e renova máxima no ano

Mais na Exame