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Ibovespa volta a subir e bate recorde de fechamento

Ações da Petrobras sustentam alta da Bolsa em dia misto no exterior

Bolsa volta a se valorizar após bater 110 mil pontos na véspera (d3sign/Getty Images)

Bolsa volta a se valorizar após bater 110 mil pontos na véspera (d3sign/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 5 de dezembro de 2019 às 18h27.

Última atualização em 5 de dezembro de 2019 às 23h16.

O Ibovespa voltou a ter fechamento recorde nesta quinta-feira (5) ao subir 0,29% e encerrar em 110.622,27 pontos. No começo da tarde, o principal índice da Bolsa também superou sua maior pontuação intradiária da história ao cravar 111.072,80 pontos.

Parte dessa alta se deve à menor tensão comercial, após o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Gao Feng, declarar, nesta quinta, que os Estados Unidos e a China estão em “estreito contato”. 

Ontem, a Bloomberg noticiou que fontes próximas às negociações confirmaram que um acordo pode estar próximo. Já Gao Feng indicou que os Estados Unidos vão precisar reduzir as tarifas para que um acordo seja firmado. Em Washington, a assessora da Casa Branca disse que a expectativa é de que os EUA façam um bom acordo. 

Apesar das declarações, os mercados estrangeiros tiveram dia misto. Nos mercado americano, as bolsas tiveram leve alta, enquanto na Europa o índice Stoxx 600 recuou 0,13%. Na Ásia, as principais praças fecharam em alta, ainda sofrendo os impactos da notícia de ontem, publicada quando as bolsas asiáticas já tinham sido fechadas.

De forma mais direta, o que ajudou o Ibovespa a quebrar mais um recorde foram as ações da Petrobras, tendo como pano de fundo a repercussão do evento organizado ontem (4) pela estatal. Com peso de quase 12% carteira do índice os papéis ordinários e preferenciais da petroleira subiram 1,3% e 1,32%, respectivamente.

No evento, a companhia informou que deve reforçar os investimentos para os próximos quatro ano, passando pelo aumento da participação do pré-sal na produção total. Na quarta, os papéis da Petrobras também fecharam em alta. 

Por outro lado, as ações dos bancos e a Vale não chegaram a exercer fortes pressões sobre o índice. 

O setor de frigoríficos, que vem tendo um ano de fortes valorizações, voltou a ser liderado pela Minerva. Fora do Ibovespa, suas ordinárias subiram 3,86% enquanto sua unit se apreciou 6,32%. Para analistas, a empresa está mais bem posicionada do que suas concorrentes para pegar a alta do preço da carne bovina. 

A JBS, por sua vez, subiu 1,18%, tendo no radar o anúncio de que a empresa vai investir 8 bilhões de reais na expansão das unidades da Seara. De acordo com fontes do jornal Valor Econômico, a operação pode fazer o tamanho da Seara dobrar.

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Já as maiores baixas do pregão ficaram a cargo da Ultrapar, MRV e NotreDame Intermédica, que recuaram 2,12%, 1,66% e 1,2%, respectivamente.

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