Biotoscana: empresa latina conseguiu mais de 1 bilhão de reais com IPO (grThirteen/Thinkstock)
Rita Azevedo
Publicado em 25 de julho de 2017 às 10h59.
Última atualização em 25 de julho de 2017 às 15h20.
São Paulo -- A fabricante e distribuidora de medicamentos de alta complexidade Biotoscana estreou nesta terça-feira na Bolsa em alta de quase 5%, com seus papéis cotados 27,80 reais.
A empresa, de origem colombiana, conseguiu levantar 1,341 bilhão de reais em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Os papéis foram precificados em 26,50 reais, no centro da faixa indicativa de preço, que era de 24,50 reais a 28,50 reais.
A maior parte da oferta foi secundária, ou seja, de papéis que estavam na mão de sócios. Dos recursos que irão para o caixa da empresa, boa parte será usada para o pagamento de dívidas.
Como a sede da farmacêutica não é no Brasil, ela emitiu BDRs (ou recibos de ações), que são valores mobiliários lançados na bolsa brasileira que representam outro valor mobiliário emitido em uma bolsa estrangeira.
Com a Biotoscana, chega a cinco o número de empresas que estrearam na Bolsa em 2017. Antes dela, chegaram ao pregão a rede varejista Carrefour Brasil, a companhia aérea Azul, a locadora de veículos Movida e a rede de laboratórios médicos Instituto Hermes Pardini.
A Biotoscana Investments, seu nome oficial, se apresenta como maior grupo latino-americano do setor, com operações no Brasil, Argentina, Colômbia, Bolívia, Chile, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai. O escritório de relações com investidores está sediado em São Paulo.
A companhia, que surgiu em 2011 e resultou da fusão das empresas Biotoscana, United Medical e LKM, produz medicamentos para doenças infecciosas ou raras, oncologia e oncohematologia, tratamentos especiais, imunologia e inflamações.
A empresa é dona de marcas como Ambisome, Sovaldi, Vidaza, Tracleer, Opsumit, Abraxane, Zyvalix, Telavir e Ladevina
Com informações da agência Reuters.