Quer morar em um arranha-céu? Mude para a Ásia
As super torres costumavam ser exclusivamente de escritórios, mas os projetos residenciais assumiram a liderança desde o ano passado
João Pedro Caleiro
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 16h01.
São Paulo – O boom do mercado imobiliário da Ásia está ajudando a redefinir a função de um arranha-céu. Antes sinônimos de prédio de escritórios, eles agora servem de moradia para milhares de pessoas.
Um relatório da organização internacional sem fins lucrativos Conselho de Prédios Altos e Habitat Urbano (CTBUH, em inglês), que reúne informações sobre as construções mais altas do mundo, confirma a tendência.
Em 2000, 85 dos 100 prédios mais altos em construção no mundo eram de escritórios. Em 2012, esse número caiu para 49.
No mesmo período, a participação da América do Norte na categoria caiu de 50% para 23%. Já a fatia somada da Ásia com o Oriente Médio saltou de 41% para 72%.
O processo acontece em um momento desafiador para o setor: 2012 teve a primeira queda em seis anos na quantidade de grandes torres concluídas mundialmente. No entanto, o CTBUH prevê que o número deve voltar a crescer no balanço geral de 2013.
Ranking
Só de 2011 pra cá, o australiano Q1 caiu da primeira para a quinta posição entre os residenciais mais altos do mundo. Ele havia sido superado no início do ano passado pelo 23 Marina, em Dubai, com 393 metros, mas sua liderança durou pouco: alguns meses depois, a Princess Tower tomou o posto.
Iniciado em 2005, o prédio, que também fica em Dubai, tem 101 andares, 414 metros de altura, 957 vagas de estacionamento e 763 unidades residenciais - de 1, 2 ou 3 quartos, além de unidades duplex.
Atualmente, 7 dos 10 mais altos prédios totalmente residenciais do mundo estão em Dubai - incluindo os quatro primeiros. O Princess Tower pode ser superado em breve pelo Pentominium, cuja construção está interrompida.
A Índia está trabalhando duro para entrar no time: 9 das 20 maiores torres residenciais em construção são indianas.
Em crise, a Europa não participa da tendência, mas as Américas não ficaram de fora. No coração de Manhattan, está sendo erguida o que será a maior torre residencial do hemisfério ocidental: o 432 Park, de 426 metros de altura.
Já em Toronto, todas as 5 torres com mais de 200 metros em construção no momento são residenciais.
São Paulo – O boom do mercado imobiliário da Ásia está ajudando a redefinir a função de um arranha-céu. Antes sinônimos de prédio de escritórios, eles agora servem de moradia para milhares de pessoas.
Um relatório da organização internacional sem fins lucrativos Conselho de Prédios Altos e Habitat Urbano (CTBUH, em inglês), que reúne informações sobre as construções mais altas do mundo, confirma a tendência.
Em 2000, 85 dos 100 prédios mais altos em construção no mundo eram de escritórios. Em 2012, esse número caiu para 49.
No mesmo período, a participação da América do Norte na categoria caiu de 50% para 23%. Já a fatia somada da Ásia com o Oriente Médio saltou de 41% para 72%.
O processo acontece em um momento desafiador para o setor: 2012 teve a primeira queda em seis anos na quantidade de grandes torres concluídas mundialmente. No entanto, o CTBUH prevê que o número deve voltar a crescer no balanço geral de 2013.
Ranking
Só de 2011 pra cá, o australiano Q1 caiu da primeira para a quinta posição entre os residenciais mais altos do mundo. Ele havia sido superado no início do ano passado pelo 23 Marina, em Dubai, com 393 metros, mas sua liderança durou pouco: alguns meses depois, a Princess Tower tomou o posto.
Iniciado em 2005, o prédio, que também fica em Dubai, tem 101 andares, 414 metros de altura, 957 vagas de estacionamento e 763 unidades residenciais - de 1, 2 ou 3 quartos, além de unidades duplex.
Atualmente, 7 dos 10 mais altos prédios totalmente residenciais do mundo estão em Dubai - incluindo os quatro primeiros. O Princess Tower pode ser superado em breve pelo Pentominium, cuja construção está interrompida.
A Índia está trabalhando duro para entrar no time: 9 das 20 maiores torres residenciais em construção são indianas.
Em crise, a Europa não participa da tendência, mas as Américas não ficaram de fora. No coração de Manhattan, está sendo erguida o que será a maior torre residencial do hemisfério ocidental: o 432 Park, de 426 metros de altura.
Já em Toronto, todas as 5 torres com mais de 200 metros em construção no momento são residenciais.