Platina 2020: empreendimento tem 20 elevadores, que demoram 51 segundos para subir do térreo ao último andar (Porte Engenharia/Divulgação)
Marília Almeida
Publicado em 5 de setembro de 2022 às 16h03.
Última atualização em 5 de setembro de 2022 às 16h05.
A construtora Porte entrega nesta segunda-feira, 5, o prédio mais alto de São Paulo, com 172 metros de altura e 46 andares.
O empreendimento de uso misto tem lojas no térreo, hotel, apartamentos residenciais, salas comerciais e lajes corporativas. O Platina 220 está localizado ao lado do Shopping Metrô Tatuapé, na zona leste da cidade.
"A intenção não foi construir o prédio mais alto, mas colocar no empreendimento tudo o que achamos que a região precisa. Ele compõe o eixo de desenvolvimento socioeconômico e urbano que queremos implantar na região, que traz o conceito de aproximar moradia, trabalho, estudo, saúde, cultura e lazer”, conta Igor Melro, diretor comercial da Porte.
Veja abaixo cinco curiosidades sobre o novo empreendimento:
O empreendimento tem 20 elevadores com velocidade de 51 segundos do térreo ao topo
Feita por placas de cerâmica extrudada, possui um colchão de ar entre a alvenaria de vedação e as placas, seu objetivo é proporcionar maior conforto térmico ao manter as temperaturas dos apartamentos mais baixas no verão e minimizar a perda de calor no inverno.
Além disso, o material é autolimpante, ou seja, o custo de manutenção da fachada fica mais baixo, assim como a necessidade de limpeza, evitando o gasto de água.
O Platina tem dois metros a mais do que o Mirante do Vale, localizado no centro da cidade. Com 51 andares, inaugurado na década de 60 ele foi por 48 anos o maior edifício do país, além de ter sido o 18.º arranha-céu mais alto da América do Sul. Até o lançamento do Platina, era o mais alto da cidade.
Antes do Platina 220, a Porte construiu o Figueira, que fica no bairro adjacente ao do Tatuapé, o Anália Franco. É hoje o empreendimento residencial mais alto da cidade, com 168 metros de altura e 50 pavimentos.
Para testar a resistência do prédio à intempéries, a construtora usou um túnel de vento, instalação que tem por objetivo simular o efeito do movimento de ar sobre ou ao redor do prédio.
Realizado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e não obrigatório pela legislação, ele consiste em um duto onde o ar entra e passa pelo objeto testado enquanto é monitorado do lado de fora e sai empurrado por um grande ventilador.
Com apartamentos de 35 metros quadrados a 70 metros quadrados, salas comerciais de 26 metros quadrados a 49 metros quadrados e lajes corporativas de 250 metros quadrados a 500 metros, o empreendimento terá um hotel com 190 quartos. Também tem uma fachada ativa no térreo composta por 19 lojas.
No primeiro pavimento, ficarão as áreas comuns dos apartamentos residenciais e do hotel da bandeira Intercity. Ambos os usos ocuparão do 2° ao 10° andar. Acima deles ficarão as salas comerciais, que ocuparão do 12º ao 24º andar, e as lajes corporativas, que irão ocupar o espaço entre o 25º andar e o 46º andar.
Para atingir o potencial construtivo, foram utilizados os benefícios previstos pelo Novo Plano Diretor da cidade de 2014, como uso misto, fachadas ativas, fruição com a rua, dentre outros.
• 172 metros de altura;
• 48 pavimentos;
• 46 andares abertos;
• 59.233 metros quadrados de área construída;
• 6.396 metros quadrados de área de terreno;
• 19 lojas no piso térreo;
• 190 quartos de hotel ocupando do 2º ao 10º pavimento;
• 80 apartamentos ocupando do 2º ao 10º pavimento;
• Salas comerciais ocupando do 12º ao 24º pavimento;
• 50 salas corporativas ocupando do 25º ao 46º pavimento;
• Fundação feita sobre 338 tipo hélice contínua;
• Torre: 32.230 mil metros cúbicos de concreto e 3,9 milhões de toneladas de aço;
• Bloco central: 112 betoneiras, 873 m³ de concreto e 600 toneladas de aço;