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Santos: patrocinadores se manifestam após contratação de Robinho

A empresa Orthopride cancelou o contrato de patrocínio com o Santos após o time anunciar a contratação do jogador Robinho

Robinho: Santos perde patrocínio após contratação (Alexandre Schneider/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2020 às 14h12.

Última atualização em 16 de outubro de 2020 às 17h22.

A empresa de ortodontiaOrthopride cancelou o contrato de patrocínio com o Santos após o time anunciar a contratação do jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão, na Itália, por violência sexual em grupo.

A Orthopride pagava ao time 2 milhões de reais por ano, desde um acordo em 2018. Segundo a empresa, a decisão foi tomada por respeitar o público majoritariamente feminino.

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O rompimento com o patrocinador foi o primeiro grande baque que o time sofreu essa semana, e que se agrava nesta sexta-feira, 16, depois do Globo Esporte obter com exclusividade trechos da sentença judicial e da transcrição dos grampos que levaram Robinho à condenação -- recorrida por advogados, e assim permitindo a livre atuação do jogador.

Em seguida a essa divulgação, a Philco, também patrocinadora do Santos, informou em nota que "Neste momento exigimos a rescisão imediata com o atleta. Caso contrário, a Philco irá revogar o contrato, pois a situação não compactua com os valores da marca. NENHUM ATO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER DEVE SER TOLERADO."

No caso em questão, ocorrido, em 22 de janeiro de 2013 em Milão, Robinho estava acompanhado do jogador Ricardo Falco e mais quatro homens quando teria participado de atos classificados pela Procuradoria de Milão como violência sexual em grupo contra uma albanesa, que na data comemorava 23 anos.

Santos

No pronunciamento mais recente sobre o caso, no dia 14, o Santos afirmou que "Com relação ao processo do atleta Robson de Souza, o Clube não pode entrar no mérito da acusação, pois o processo corre em segredo de Justiça na Itália e sobretudo o Santos FC orgulha-se de, em sua história, sempre respeitar as garantias fundamentais do ser humano, dentre as quais, a presunção da inocência e o respeito ao devido processo legal.

Ressalta-se ainda que não há condenação definitiva e o atleta responde em liberdade e não será o Santos FC que lhe dará uma sentença antecipada, prejulgando e o impedindo de exercer sua profissão (...)

Infelizmente vivemos na era dos cancelamentos, da cultura dos tribunais da internet e dos julgamentos tão precipitados quanto definitivos, porém há a certeza que o torcedor do Santos FC entenderá que compete exclusivamente a Justiça realizar o julgamento."

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