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Publicidade precisa deixar de ser armadilha, diz futurista

Segundo CEO da agência The Futures, Gerd Leonhard, para engajar novos clientes em tempos de mídias sociais, o setor publicitário deve cultivar ímãs

CEO da agência The Futures, o alemão Gerd Leonhard:  “você precisa ganhar atenção, não comprá-la”, aconselha (INFO)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 14h59.

São Paulo - Na era digital. os consumidores finalmente descobriram o funcionamento da ratoeira armada pelos publicitários para capturar sua atenção e não aceitam mais ser presa fácil das grandes marcas. Para conquistar novos clientes, o setor deve deixar as armadilhas de lado e partir para o cultivo de ímãs.

O conselho é do CEO da agência The Futures, o alemão Gerd Leonhard, palestrante da 4ª edição do INFOtrends, evento que reúne personalidades de tecnologia e inovação nesta sexta-feira em São Paulo.

Leonhard, que se auto-denomina “futurista” por farejar as tendências da mídia e da publicidade para os próximos anos, prevê que a propaganda vai deixar de capturar o olhar, uma ideia antiga das mídias.

O futuro será entrar na cabeça das pessoas, como a tecnologia tenta fazer hoje, mas sob a autorização dos próprios consumidores. “Não queremos mais ser manipulados, queremos saber. Você precisa engajar”, propõe.

“As pessoas querem estar satisfeitas e sabem que isso é possível. E a mídia e a publicidade têm de chegar à satisfação das pessoas através da nuvem”, diz. E quem detém a chave da computação por nuvem (cloud), onde a mídia habita, é o consumidor.

"Ganhar atenção, não comprá-la"

Para o especiliasta, a missão da marca é se tornar indispensável em um futuro de excesso de informação e de pouca atenção. Segundo o CEO, a melhor forma de engajar nessas condições é humanizar a informação - é o que ele chama de "humanorítmo". "Esse é o mundo dos algorítmos, que são apenas uma parte da realidade. O que precisamos para ter sucesso é humanorítmo."

Leonhard calcula que, dos US$ 900 bilhões gastos com anúncios, até 50% desse montante será destinado ao mercado digital futuramente. O especialista destacou que o investimento em publicidade em redes sociais vem aumentando, o que é sintomático da tentativa do setor de engajar o consumidor por meio de interações na internet, fator essencial para atrair e fidelizar nos novos tempos.

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São Paulo - Na era digital. os consumidores finalmente descobriram o funcionamento da ratoeira armada pelos publicitários para capturar sua atenção e não aceitam mais ser presa fácil das grandes marcas. Para conquistar novos clientes, o setor deve deixar as armadilhas de lado e partir para o cultivo de ímãs.

O conselho é do CEO da agência The Futures, o alemão Gerd Leonhard, palestrante da 4ª edição do INFOtrends, evento que reúne personalidades de tecnologia e inovação nesta sexta-feira em São Paulo.

Leonhard, que se auto-denomina “futurista” por farejar as tendências da mídia e da publicidade para os próximos anos, prevê que a propaganda vai deixar de capturar o olhar, uma ideia antiga das mídias.

O futuro será entrar na cabeça das pessoas, como a tecnologia tenta fazer hoje, mas sob a autorização dos próprios consumidores. “Não queremos mais ser manipulados, queremos saber. Você precisa engajar”, propõe.

“As pessoas querem estar satisfeitas e sabem que isso é possível. E a mídia e a publicidade têm de chegar à satisfação das pessoas através da nuvem”, diz. E quem detém a chave da computação por nuvem (cloud), onde a mídia habita, é o consumidor.

"Ganhar atenção, não comprá-la"

Para o especiliasta, a missão da marca é se tornar indispensável em um futuro de excesso de informação e de pouca atenção. Segundo o CEO, a melhor forma de engajar nessas condições é humanizar a informação - é o que ele chama de "humanorítmo". "Esse é o mundo dos algorítmos, que são apenas uma parte da realidade. O que precisamos para ter sucesso é humanorítmo."

Leonhard calcula que, dos US$ 900 bilhões gastos com anúncios, até 50% desse montante será destinado ao mercado digital futuramente. O especialista destacou que o investimento em publicidade em redes sociais vem aumentando, o que é sintomático da tentativa do setor de engajar o consumidor por meio de interações na internet, fator essencial para atrair e fidelizar nos novos tempos.

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