Economista diz que expansão do crédito e consumo pressionaram a demanda, mas gastos públicos também tiveram forte impacto (Lia Lubambo/ EXAME)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2013 às 16h17.
Rio de Janeiro - A prioridade da compra de eletrodomésticos está totalmente relacionada à classe social dos brasileiros. A conclusão é parte do estudo “O mercado de eletrodomésticos”, elaborado pela Nielsen e divulgado nesta semana. Segundo a pesquisa, o micro-ondas, por exemplo, é o aparelho com maior diferenciação entre os grupos. Enquanto na classe AB a penetração é de quase 60%, na C é menor que 50% e na DE cai para menos de 25%.
O tanquinho apresenta uma penetração inversa. Na classe AB sua penetração é inferior a 25%, na C pouco mais de 25% e na DE de quase 50%. A geladeira é o único eletrodoméstico que mantém um índice parecido entre os grupos, sendo o DE o de menor penetração, abaixo de 100%.
Com o objetivo de medir a presença de 17 categorias de bens duráveis e suas segmentações, tempo de base instalada e interesse de troca, a pesquisa da Nielsen também indicou que apenas 24% dos principais eletrodomésticos, representados por geladeira, fogão, lavadora de roupa, micro-ondas e outros, estão presentes em mais da metade dos lares brasileiros.
Quando considerado o Top 5, onde entram geladeiras, fogões, lavadoras de roupas, micro-ondas e tanquinho, 30% dos lares no Brasil possuem apenas um ou dois dos itens. O estudo da Nielsen aponta que os demais 70% ainda poderão ter o potencial desenvolvido nestas categorias.