Os melhores comerciais do Super Bowl de todos os tempos
História da publicidade se confunde com o passado do maior evento do futebol americano. Relembre clássicos
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 14h17.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h19.
São Paulo - Por que o mundo presta tanta atenção no Super Bowl ? O futebol americano não é nem de perto a única resposta. A grande final é o evento mais assistido da TV naquele país. A disputa do próximo domingo, 2 de fevereiro, tem audiência esperada de mais de 100 milhões de espectadores somente nos EUA - o que resulta no valor estimado de 4 milhões de dólares por 30 segundos de intervalo comercial . É o cenário perfeito para os anunciantes entrarem em campo com suas armas mais criativas. Parte dos comerciais mais famosos da história foram criados especialmente para o evento, como o icônico 1984, da Apple . Confira a lista dos melhores de todos os tempos, feita a partir de seleção dos sites Advertising Age e Hulu.
30 anos atrás, Ridley Scott dirigiu o comercial de lançamento do Macintosh. O detalhe? O computador não aparece em nenhum momento dos 60 segundos de vídeo, que foi ao ar no dia 15 de dezembro de 1983. No lugar, o diretor fez alusões ao livro 1984, do escritor George Orwell. Descrito como disruptivo e supreendente, não são poucos os especialistas que o classificam como melhor anúncio de todos os tempos.
Joe Greene era um ídolo em 1979, e um jogador de defesa com fama de duração. Ao contracenar com uma criança, o atleta mostrou um lado mais doce. . O vídeo fez tanto sucesso que foi adaptado com estrelas do esporte de outros países, como Maradona (Argentina), Zico (Brasil) e Dino Zoff (Itália)
Exibido em 2011, o comercial The Force da Volkswagen foi alçado imeditamente ao posto de clássico. O mais recente vídeo da lista mostra um garotinho fantasiado de Darth Vader que recebe uma ajuda do novo Passat em suas experiências com o lado negro da Força.
O vídeo da Reebok de 2003 é lembrado por ir além de um comercial com humor: é uma legítiima peça independente de comédia. O Terry Tate do título é um jogador que dá apoio, por assim dizer, motivacional, para funcionários de um escritório que não estão respeitando as políticas da empresa.
Uma única palavra repetida ao longo de todo vídeo. Monótono certo? Levando em conta o sucesso estrondoso do vídeo da Budweiser de 1999, não necessariamente. O comercial virou bordão e caiu imediatamente na boca do povo, recebendo uma série de paródias e dando origem a outras campanhas ramificadas.
Saído diretamente do sucesso de De Volta para o Futuro, um jovem Michael J. Fox recebe a visita de uma atraente nova vizinha, que lhe pede uma garrafa de Pepsi. Sem nenhuma garrata em casa, o ator vai viver uma aventura para não deixar a moça na mão. O vídeo é de 1987.
Nos anos 90, o jogador de basquete Michael Jordan estava em todos os lugares. No filme da rede de fast-food o atleta foi desafiado pela também estrela das quadras Larry Bird, que mais tarde se tornaria técnico de times de basquete. O motivo do mano a mano? Um Big Mac. O vídeo é de 1993.
Praticamente um feriado no calendário americano, o Super Bowl costuma aparecer em vários seriados e obras de teledramaturgia. O anúncio criado pela própria NFL (Liga Nacional de Futebol Americano) reúne trechos de episódios. desses programas, citando de Seinfeild à Sopranos, passando por The Office, Friends, Barrados no Baile, Modern Family e Simpsons.
O humor costuma ser uma aposta vencedora no Super Bowl, e as bem-sucedidas campanhas da Budweiser no fim dos anos 90/ começo dos anos 2000 são prova disso. A série de seis comerciais em que lagartos e sapos disputam o papel de garotos-propaganda da cerveja foi um sucesso em 1997.
Houve um tempo em que os comerciais do Super Bowl eram recheados de empresas pontocom, que não sobreviveram à explosão da bolha. A Monster.com conseguiu, e é dela um dos comerciais mais lembrados do evento. No vídeo de 1999 crianças falam sobre o que ela querem ser quando crescer, só que numa versão mais realista e ironica (ser um burocrata enterrado em papel é uma das respostas).
Os cavalos Clysdesdale, símbolo da marca de cervejas, viajaram à Nova York para homenagear a cidade pós 11 de setembro no Super Bowl 2002. O vídeo simples e silencioso, que termina com a frase “We’ll never forget” (Nós nunca vamos esquecer, em tradução livre), foi ao ar apenas uma vez mas tornou-se instantaneamente um clássico.
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