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"O mundo caminha para ser mobile", diz executivo do Google

Em visita ao Brasil, Kyle Keogh fala sobre o mercado de plataformas móveis

Kyle Keogh: "Usuários sabem que as plataformas móveis são peça-chave para comunicarem-se e conectarem-se com o mundo" (Emmanuel Dunand/AFP)

Kyle Keogh: "Usuários sabem que as plataformas móveis são peça-chave para comunicarem-se e conectarem-se com o mundo" (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 16h21.

São Paulo - Em 2001, a Apple levou mais de um ano para vender um milhão de iPods. Em 2011, um milhão de iPads foram vendidos em apenas um dia.

"Os usuários sabem que as plataformas móveis são peça-chave para comunicarem-se e conectarem-se com o mundo", afirma Kyle Keogh, diretor do Google. Com o aumento de tais dispositivos, cresce também o número dos que utilizam o celular ou o tablet para buscar informações sobre produtos, parte fundamental no processo de compra, diz Keogh. "As pessoas procuram informações na internet capazes de fazê-las decidirem-se por um um produto ou outro. Você precisa estar lá", aponta.

Estudo encomendado pela companhia à TNS, empresa de pesquisa de mercado, sobre o processo de compra de serviços de telecomunicação, mostra que a publicidade na TV é a grande responsável por gerar demanda e influenciar o consumidor.

Mas a internet já é utilizada por quase um terço dos usuários no processo de decisão de compra. De acordo com a pesquisa, 46% dos usuários impactados por campanha no offline buscam informações no online imediatamente sobre o produto ofertado.

"A TV tem papel muito forte de gerar demanda. Mas é preciso considerar que as ferramentas de busca captam audiência em torno de um produto e a transforma numa ação de resultado", analisa Débora Bonazzi, gerente da vendas da companhia.

Segundo Keogh, o vídeo está transformando-se numa ferramenta poderosa, e  deve-se integrar televisão e internet, oferecendo publicidade tradicional na primeira e conteúdo na web. "Se há um vídeo do Justien Bieber no Youtube, tem que aproveitar a oportunidade e oferecer conteúdo publicitário", indica.

O executivo cita o caso do iPhone 5, o lançamento mais esperado do ano, sobre o qual há tantos vídeos na internet que uma pessoa levaria mais de dois anos para assistir a todos. Ele aponta que mostrar características que tornam o produto único e dar ao consumidor a oportunidade de testá-lo, mesmo que virtualmente, é uma forma de gerar demanda, mesmo para um modelo que nem ao menos chegou ao mercado.

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