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Mercado Livre estreia na F1 com apoio a piloto argentino da Williams

Gigante varejista de maior valuation da América Latina aposta em Franco Colapinto para diversificar investimento em patrocínio esportivo

Com piloto argentino, Mercado Livre anuncia patrocínio a Williams e chega a F1 pela primeira vez (Divulgação/Mercado Livre)

Com piloto argentino, Mercado Livre anuncia patrocínio a Williams e chega a F1 pela primeira vez (Divulgação/Mercado Livre)

Gilmar Junior
Gilmar Junior

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Publicado em 30 de agosto de 2024 às 17h45.

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Ao que parece, o Mercado Livre aguardava uma oportunidade para estrear na Fórmula 1 e, com o argentino Franco Colapinto confirmado como piloto da Williams Racing até o final da temporada, o momento chegou. Bem-posicionada no futebol sul-americano, a gigante argentina do varejo – que recentemente se tornou a empresa mais valiosa da América Latina, com um valor de mercado de US$ 90 bilhões – estreia agora no automobilismo, expandindo sua presença no esporte.

A estratégia do Mercado Livre será unir-se ao jovem piloto argentino de 21 anos para conectar a marca ao automobilismo por meio de ativações e promoções nos Grandes Prêmios e nos países restantes da temporada: Itália, Azerbaijão, Singapura, Estados Unidos, México, Brasil, Catar e Emirados Árabes Unidos. A Argentina não tinha um representante no grid há mais de 20 anos, desde Gaston Mazzacane em 2001. Juan Manuel Fangio, pentacampeão mundial (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957), é a maior referência do automobilismo no país sul-americano.

"Estamos felizes em fazer parte da Fórmula 1, que é sinônimo de velocidade, tecnologia, melhoria contínua e trabalho em equipe, valores que o Mercado Livre compartilha em sua missão de transformar realidades por meio do comércio eletrônico e dos serviços financeiros na América Latina", diz Sean Summers, EVP & CMO do Mercado Livre, que não informa o valor de investimento no patrocínio.

"Como a equipe que conquistou a última vitória da Argentina na F1 com Carlos Reutemann, e que está escrevendo um novo capítulo para o país com Franco ao volante, estamos orgulhosos de estreitar nossos laços com uma região tão apaixonados pelo esporte", complementa James Vowles, diretor da equipe Williams Racing.

Fórmula 1 é uma máquina de fazer dinheiro

As cifras por si só já provam que a maior categoria do automobilismo não brinca em serviço quando o assunto é dinheiro. Para se ter uma ideia, a Liberty Media dona da Formula One divulgou em seu site oficial um faturamento de US$ 3,2 bilhões em 2023 com a categoria. Isso explica, também, os salários astronômicos dos pilotos.

Lewis Hamilton, que em 2025 vestirá o macacão vermelho da Ferrari, é um dos esportistas com as melhores remunerações do mundo. Segundo a imprensa internacional, o britânico ganhou entre 35 e 50 milhões de euros (chegando a R$ 312 milhões) no ano. E detalhe: Max Verstappen ganhou ainda mais, 55 milhões de euros, o que seria equivalente a 343 milhões de reais.

Aqui, na terra de Ayrton Senna, as coisas não são diferentes. Em 2023, o evento reuniu mais de 300 marcas em torno do GP de São Paulo, que coroou Max Verstappen no pódio. De acordo com os organizadores do evento, com base em um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o impacto econômico foi de R$ 1,64 bilhão para São Paulo.

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