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Marcas flertam para se promover no Dia dos Namorados

Empresas trocam mensagens e declarações para divertir o público


	DPZ&T criou uma ação para "procurar o par perfeito" para Polenguinho
 (Reprodução)

DPZ&T criou uma ação para "procurar o par perfeito" para Polenguinho (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 17h29.

São Paulo - O amor está no ar, literalmente. Não bastassem as incontáveis palavras de declaração e imagens de casais circulando pelas redes sociais no dia de hoje, até mesmo as marcas decidiram não apenas explorar o Dia dos Namorados para se comunicar com o público, como também aproveitar e trocar mensagens e flertes entre elas, uma prática quase corriqueira no universo social media nos últimos tempos.

A Ruffles, por exemplo, resolveu disparar "xavecos" para interagir com marcas que possuem targets semelhantes, aproveitando a ocasião. Muitas delas são do grupo Pepsico, ao qual a batata também pertence.

Criada pela Wunderman Brasil, a brincadeira une a ideia de aplicativos de paquera, em que os usuários podem tentar approach com várias pessoas ao mesmo tempo, com as famosas mensagens de correio elegante trocadas em quermesses e festas juninas, tão tradicionais no mês de junho. Clique na imagem para conferir:

Outra marca que também incorporou esse espírito conquistador é a Polenguinho. Não à toa, a DPZ&T criou uma ação para "procurar o par perfeito".

A inciativa começou no dia 11, com posts que perguntavam aos seguidores da fanpage da marca qual era o par ideal para o queijinho.

Milhares de fãs interagiram com indicações, inclusive sugerindo três pretendentes de peso: Pão de Queijo Forno de Minas, Ovomaltine e Torrada Wickbold. Os flertes já começaram:

Curioso e ainda inusitado é ver as marcas trafegando com tanta desenvoltura e descontração no ambiente das redes sociais, interagindo entre si para divertir o público.

Parece apenas brincadeira, mas o desafio de engajar o consumidor e construir um personagem "social media" com o DNA da marca é enorme, sem contar os diversos riscos e armadilhas das mídias sociais, onde qualquer escorregão pode ser reproduzido e comentado por milhares de pessoas em poucos minutos.

Por enquanto iniciativas do gênero são superinteressantes, mas as perguntas que ficam são: A estratégia é perecível? Em algum momento os diálogos entre as marcas vão deixar de causar impacto por conta da repetição?

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