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Infidelidade às marcas comerciais sobe no Brasil, diz estudo

A infidelidade às marcas comerciais subiu no último biênio no Brasil e no México, ao contrário do restante do mundo


	Bain & Company: "em épocas de consumo mais retraído, 'provocar' o cliente torna-se mais importante", diz especialista
 (Divulgação)

Bain & Company: "em épocas de consumo mais retraído, 'provocar' o cliente torna-se mais importante", diz especialista (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 21h01.

São Paulo - A infidelidade às marcas comerciais subiu no último biênio no Brasil e no México, ao contrário do restante do mundo, onde caiu ligeiramente, conforme revelou nesta segunda-feira um estudo divulgado em São Paulo.

O capítulo latino-americano do estudo global 'Ferramentas de gestão e tendências', da empresa de consultoria Bain & Company, indicou que 68% dos executivos consultados no Brasil e no México - países usados como amostra na região - disseram que os consumidores já não são mais fiéis às marcas.

No relatório divulgado em 2013, a infidelidade dos consumidores em ambos os países era de 63%, de acordo com os mesmos executivos.

Enquanto a infidelidade às marcas aumentou na América Latina no biênio 2013-2014, em nível global apresentou uma melhora no mesmo período ao passar de 67% no relatório anterior (2011-2012) para 62%.

O estudo entrevistou a 1.067 executivos de todo o mundo, e no caso brasileiro disse que se apresentou "um cenário desafiante para as marcas", principalmente por uma economia frágil com previsões de contração de 2,7% para este ano e uma inflação dobrará a meta oficial de 4,5% e o teto máximo de 6,5%.

"Por conta da crise, muitos consumidores (no Brasil), principalmente da classe média, estão reduzindo suas despesas, tendendo a dar preferência ao preço, e não ao nome nos rótulos", ressaltou o relatório.

Para Alfredo Pinto, sócio da Bain & Company, "em épocas de consumo mais retraído, 'provocar' o cliente torna-se mais importante". No entanto, o especialista assinalou que apesar de um período turbulento, a estratégia deve ser sempre focada no crescimento como uma "prioridade".

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