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Indústria do entretenimento investe em tecnologias digitais

Mudanças no comportamento do consumidor leva empresas de mídia a distribuírem conteúdo multiplataforma

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Rio de Janeiro - As mudanças no comportamento do consumidor estão levando as empresas de mídia e entretenimento a se reinventarem. É o que indica uma pesquisa da Accenture realizada no Brasil e em outros 16 países. O foco agora é o investimento em tecnologias digitais para firmar o relacionamento direto com o consumidor. O estudo ainda encontra um consenso entre os mais de 100 executivos entrevistados: a distribuição multiplataforma de conteúdo impulsionará o crescimento do faturamento da indústria.

Quase dois terços (65%) dos pesquisados citaram celulares e consoles de videogames como a principal fonte de receita no futuro. Apesar da crise econômica, 69% disseram que suas companhias aumentaram os gastos em seus canais digitais em 2009. Para 53% dos profissionais, a fonte primária de crescimento de faturamento nos próximos três anos será a mobilidade/wireless, enquanto 44% apostam em streaming on-line.

A maioria (86%) listou a produção de conteúdo e inovação, o que inclui customização entre plataformas, como a mais importante capacidade permitida pela tecnologia digital atualmente. Já 64% destacaram o gerenciamento de acesso e distribuição, especialmente para redes móveis/wireless.

Os executivos citaram ainda como concorrentes dos grupos de comunicação as operadoras de telecomunicações, as empresas de internet, os eletrônicos e os varejistas, que disputam o tempo de entretenimento do consumidor, sua atenção e seu dinheiro. Entre as principais razões para investir em tecnologia digital estão a competição cruzada por seus clientes (60%), o declínio da demanda de negócios (47%) e as mudanças estruturais na indústria (40%).

Como resultado de investimentos recentes, 33% das empresas estão a três quartos do caminho da transformação do analógico – modelo off-line de negócios – para o digital. Isso representa um aumento de 12% em relação a 2007 e 2008, quando apenas uma entre cinco das companhias pesquisadas era digital.

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