Governador de NY barra anúncios controversos da Amazon
As propagandas envolviam completamente os assentos, paredes e tetos de um trem da linha que liga as estações da Times Square e do Grand Central Terminal
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2015 às 13h09.
Nova York - Os anúncios para um novo programa da Amazon.com mostrando imagens de inspiração nazista foram retirados de uma movimentada linha de metrô de Nova York , após intervenção do governador Andrew Cuomo, disse um porta-voz do setor de trânsito na terça-feira.
As propagandas para "The Man in the High Castle" envolviam completamente os assentos, paredes e tetos de um trem da linha que liga as estações da Times Square e do Grand Central Terminal, em Manhattan.
Adam Lisberg, porta-voz da Autoridade de Transporte Metropolitano (MTA, na sigla em inglês), disse que o trem foi retirado de serviço depois da hora do rush para que os anúncios pudessem ser removidos.
Um representante da Amazon informou no início da noite que a empresa não tinha pedido a remoção dos anúncios, contradizendo uma autoridade do setor de trânsito que havia dito que a própria empresa tinha solicitado a retirada.
Lisberg não quis comentar sobre as conversas internas entre a MTA e seus anunciantes, mas disse que Cuomo tinha telefonado para o chefe da MTA na terça-feira e pedido que garantisse a remoção dos anúncios.
Mais cedo na terça-feira, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, havia pedido à Amazon que retirasse os anúncios, dizendo que eram "irresponsáveis e ofensivos aos sobreviventes da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto, suas famílias, e inúmeros outros nova-iorquinos".
O programa, baseado em um romance de Philip K. Dick, retrata uma realidade alternativa em que a Alemanha nazista e o Japão dividem o controle dos Estados Unidos, depois de vencerem a Segunda Guerra Mundial.
Os anúncios incluem uma versão da bandeira norte-americana com uma cruz de ferro e a águia alemã em lugar das estrelas, bem como uma bandeira japonesa imperial estilizado.
Em um comunicado, a Amazon não abordou diretamente a controvérsia, dizendo que a série é parte de sua linha de "programação de alta qualidade, provocante, de estímulo a discussões”.
Os anúncios nas linhas de metrô estavam programados para exibição até 6 de dezembro. Os pôsteres em 260 estações não foram removidos.
Nova York - Os anúncios para um novo programa da Amazon.com mostrando imagens de inspiração nazista foram retirados de uma movimentada linha de metrô de Nova York , após intervenção do governador Andrew Cuomo, disse um porta-voz do setor de trânsito na terça-feira.
As propagandas para "The Man in the High Castle" envolviam completamente os assentos, paredes e tetos de um trem da linha que liga as estações da Times Square e do Grand Central Terminal, em Manhattan.
Adam Lisberg, porta-voz da Autoridade de Transporte Metropolitano (MTA, na sigla em inglês), disse que o trem foi retirado de serviço depois da hora do rush para que os anúncios pudessem ser removidos.
Um representante da Amazon informou no início da noite que a empresa não tinha pedido a remoção dos anúncios, contradizendo uma autoridade do setor de trânsito que havia dito que a própria empresa tinha solicitado a retirada.
Lisberg não quis comentar sobre as conversas internas entre a MTA e seus anunciantes, mas disse que Cuomo tinha telefonado para o chefe da MTA na terça-feira e pedido que garantisse a remoção dos anúncios.
Mais cedo na terça-feira, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, havia pedido à Amazon que retirasse os anúncios, dizendo que eram "irresponsáveis e ofensivos aos sobreviventes da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto, suas famílias, e inúmeros outros nova-iorquinos".
O programa, baseado em um romance de Philip K. Dick, retrata uma realidade alternativa em que a Alemanha nazista e o Japão dividem o controle dos Estados Unidos, depois de vencerem a Segunda Guerra Mundial.
Os anúncios incluem uma versão da bandeira norte-americana com uma cruz de ferro e a águia alemã em lugar das estrelas, bem como uma bandeira japonesa imperial estilizado.
Em um comunicado, a Amazon não abordou diretamente a controvérsia, dizendo que a série é parte de sua linha de "programação de alta qualidade, provocante, de estímulo a discussões”.
Os anúncios nas linhas de metrô estavam programados para exibição até 6 de dezembro. Os pôsteres em 260 estações não foram removidos.