(© Marten van Dijl/ Greenpeace/Divulgação)
Vanessa Barbosa
Publicado em 27 de junho de 2019 às 10h59.
Última atualização em 27 de junho de 2019 às 15h18.
São Paulo - Ponto obrigatório para fotos turísticas, o icônico letreiro vermelho e branco "IAMSTERDAM" na famosa Praça dos Museus de Amsterdã foi transformado nesta semana em "IAMAZONIA" (trocadilho em inglês para a expressão "Eu sou Amazônia").
Com 22 metros de comprimento por três metros de altura, a réplica é parte de um campanha do grupo ambiental Greenpeace Holanda que alerta para o desaparecimento da floresta amazônica.
O Greenpeace lançou recentemente a petição Salve a Amazônia (do inglês "Save the Amazon") como parte do projeto All eyes on the Amazon. Nesse programa, a ONG trabalha em conjunto com uma coalizão de organizações de direitos humanos e indígenas para proteger a floresta amazônica da extração ilegal de madeira, mineração, extração de petróleo e expansão da agricultura industrial e pecuária.
Para o grupo ambientalista, o governo de Bolsonaro está promovendo uma agenda de retrocessos na região, com as recentes decisões voltadas à pasta ambiental, como esvaziamento Ministério do Meio Ambiente, os ataques às ações de fiscalização do Ibama, a liberação de áreas protegidas da Amazônia para a mineração, e a redução das unidades de conservação ambiental.
A floresta tropical de 2 milhões de quilômetros quadrados é um grande repositório de dióxido de carbono, desempenhando um papel essencial na luta contra a mudança climática. Também abriga 10% de todas as espécies de plantas e animais conhecidas. Nas últimas quatro décadas, a Amazônia perdeu cerca de 18% de seu território, segundo o Greenpeace.