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Estratégia da TIM é ter cliente passeando pela loja

Nada de cadeiras. O cliente não espera sentado para ser atendido nas lojas TIM. Não que a empresa despreze a questão comodidade. Queremos incentivar a curiosidade do cliente de ver e aprender , explica Luigia Travaglini, gerente de planejamento da TIM, que começou a atuar em todo o país como operadora de telefonia celular em […]

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h54.

Nada de cadeiras. O cliente não espera sentado para ser atendido nas lojas TIM. Não que a empresa despreze a questão comodidade. Queremos incentivar a curiosidade do cliente de ver e aprender , explica Luigia Travaglini, gerente de planejamento da TIM, que começou a atuar em todo o país como operadora de telefonia celular em outubro.

O espaço, planejado pela empresa italiana Logotel, convida o cliente a passear pela loja enquanto espera, em busca de informações sobre a empresa e a nova tecnologia que utiliza, chamada GSM (Global System for Mobile communications, em português, Sistema Global para Comunicações Móveis).

Enquanto aguarda, queremos estimulá-lo a navegar pelo site ou a se aproximar de alguém que já esteja recebendo informações sobre o sistema , explica Luigia.

Segundo ela, todo o conceito de venda que a TIM está adotando se baseou numa filosofia que evita a distância física e privilegia o contato não cara a cara, mas ombro a ombro. Luigia argumenta que, se o atendimento fosse feito em mesas, o atendente chamaria a atenção do consumidor para o seu rosto. Ao atendê-lo de pé, eles podem ficar lado a lado, o que permite que a atenção se volte para as mãos, para a demonstração do produto.

Com o GSM, o usuário de celular pode enviar e receber mensagens, acessar a Internet e inclusive enviar fotos por meio do seu aparelho. Por tudo isso ser novo no Brasil (o GSM passou a ser adotado no país no primeiro semestre deste ano, pela operadora Oi), o momento da explicação da tecnologia recebe atenção privilegiada. "Destacamos as vantagens da escolha. Enfocamos, por exemplo, que o chip do celular permite que a pessoa viaje a qualquer lugar do mundo podendo usar o mesmo número de telefone , diz Luigia.

Cada um dos mais de 700 passou por um treinamento de cerca de 120 horas, que começou a ser ministrado em dezembro do ano passado.

Além da explicação puramente teórica, nas lojas TIM o cliente pode testar na prática todos os serviços que lhe são apresentados.

A TIM não revela quanto investiu nos seus pontos de venda. São 15 lojas e 36 quiosques espalhados pelo país. Também há outros 19 pequenos pontos de venda, chamados corners (esquinas, em inglês). Mas, justamente pelo espaço ser reduzido, nos corners não há toda a infra-estrutura das lojas e dos quiosques, fazendo com que o atendimento se restrinja basicamente ao trabalho de venda.

O número de clientes conquistados também não é revelado pela empresa. Durante evento esta semana em São Paulo, o presidente da TIM Brasil, Marco de Lissicich, confirmou as estimativas apresentadas pela empresa em outubro, quando começou a operar em todo o país. Na época, estimou que até o final do ano teria conquistado entre 200 mil e 300 mil clientes. Após 12 meses, projetava cerca de 1,5 milhão de usuários. Nunca deixamos de atingir uma meta , afirmou.

Por enquanto, a TIM está operando em cerca de 100 cidades do pais. De acordo com Lissicich, ao longo do primeiro semestre de 2003 o serviço deve estar disponível em todo o Brasil.

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