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Consumo de energéticos dispara no Brasil

Crescimento de 25% ocorre com medo dos médicos acerca da mistura da bebida com o álcool nas baladas

Informação é dos dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Divulgação)

Informação é dos dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 16h14.

São Paulo - O consumo de bebidas energéticas disparou no Brasil nos últimos anos, com um crescimento de 25% só de 2010 para 2011, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir), justamente num momento em que vêm à tona alertas sobre o aumento de hospitalizações relacionadas ao produto em pelo menos dois países. No Brasil, se a mistura da bebida com o álcool nas baladas já preocupava os médicos, agora o problema está na associação do produto a estilos de vida saudáveis.

Quem abusa desses compostos em busca de pique extra para aguentar uma agenda cheia demais pode colocar a saúde em risco. O médico Fábio Sândoli de Brito, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), diz que mesmo o energético puro é capaz de fazer estrago no sistema cardiovascular. A bebida é contraindicada para pessoas que já têm problemas cardiovasculares. "Para esse grupo, existe o risco de arritmia, que leva a um risco de morte súbita", diz. Um jovem saudável, que tome energético esporadicamente, provavelmente não terá problemas. "Mas pode ser que um homem de 45 ou 50 anos tenha um desempenho físico acima de sua competência física e passe a entrar em risco". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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