Byafra fala sobre ação publicitária a Marília Gabriela
Convites começaram após o vídeo do cantor sendo atingido por um parapente enquanto cantava “Sonho de Ícaro” viralizar no YouTube
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2011 às 11h58.
São Paulo - O programa “Marília Gabriela Entrevista” deste domingo, 9, às 22h, traz o cantor e compositor Maurício Pinheiro Reis, mais conhecido como Byafra, que faz sucesso como garoto propaganda de um comercial de televisão. Na peça, ele satiriza sua própria música, que acaba espantando um ladrão de carros. Byafra fala sobre o sucesso midiático atual e como isso tem influenciado em sua carreira.
Com 15 álbuns gravados, Byafra já foi gravado por Roberto Carlos, Xuxa, Chitãozinho & Xororó, Angélica e Ney Matogrosso, entre muitos outros artistas. Sucesso no início dos anos 80, ele virou mania nacional e vendeu milhões de discos. Como será que surgiu o convite para fazer o comercial? “Tudo começou por conta do acidente com o parapente na gravação do documentário sobre o Chacrinha, em 2007.”
Após o vídeo de Byafra sendo atingido por um parapente enquanto cantava seu maior sucesso, “Sonho de Ícaro”, ter se tornado público, em 2009, começaram os convites para que ele ampliasse sua participação na mídia. “Ficamos mais de seis horas gravando (o comercial). Achei que teria alguma repercussão, mas não esperava (o sucesso). “Me chamaram depois para fazer outros comerciais já”.
Byafra conta que foi cotado para o comercial de uma cerveja, estrelado por Beto Barbosa: “Confessando, não achei de bom gosto, não achei legal.” Sobre o motivo que o fez aceitar fazer o comercial de seguros, ele acredita que o filme não é pejorativo: “O lirismo espantou a violência do carro”, afirma, aos risos.
O cantor, que entrou na faculdade em 2004, vai se formar esse ano em Educação Artística, pela Uni-Rio. “Eu acho que é muito importante o exercício diário do pensar. E a Academia te obriga a isso.”
Ele conta que sua mãe sempre o incentivou a não largar os estudos, enquanto seu pai apoiava suas aspirações artísticas desde sempre. Byafra começou cantando em corais aos 13, 14 anos, e se orgulha de sempre ter vivido de música.
“Eu não tenho medo de envelhecer. Acho que é um processo natural da vida. E com o tempo as pessoas pensam melhor. Não é igual a jogar bola, que com 40 anos você tem que abandonar, não.”
Ele se diverte ao revelar que a música “Sonho de Ícaro” foi composta pensando no Ney Matogrosso. “Acho que ele não quis gravar, aí o Pisca me mostrou.”
A letra de Claudio Rabelo foi inspirada no falsete do cantor. No cenário musical, Byafra conta ainda que sente falta do Velho Guerreiro: “O Chacrinha era a diversidade musical. Depois dele, parece que o Brasil ficou com uma música só.”
Byafra é contra quem pensa no sucesso antes da música: “Tentaram me empurrar várias músicas na gravadora porque tinha um refrão fácil.” Como artista, Byafra se define primeiro com um cantor, antes de ser compositor. “Essa voz que eu tenho às vezes me obedece, às vezes, não. Ela é rebelde.”
São Paulo - O programa “Marília Gabriela Entrevista” deste domingo, 9, às 22h, traz o cantor e compositor Maurício Pinheiro Reis, mais conhecido como Byafra, que faz sucesso como garoto propaganda de um comercial de televisão. Na peça, ele satiriza sua própria música, que acaba espantando um ladrão de carros. Byafra fala sobre o sucesso midiático atual e como isso tem influenciado em sua carreira.
Com 15 álbuns gravados, Byafra já foi gravado por Roberto Carlos, Xuxa, Chitãozinho & Xororó, Angélica e Ney Matogrosso, entre muitos outros artistas. Sucesso no início dos anos 80, ele virou mania nacional e vendeu milhões de discos. Como será que surgiu o convite para fazer o comercial? “Tudo começou por conta do acidente com o parapente na gravação do documentário sobre o Chacrinha, em 2007.”
Após o vídeo de Byafra sendo atingido por um parapente enquanto cantava seu maior sucesso, “Sonho de Ícaro”, ter se tornado público, em 2009, começaram os convites para que ele ampliasse sua participação na mídia. “Ficamos mais de seis horas gravando (o comercial). Achei que teria alguma repercussão, mas não esperava (o sucesso). “Me chamaram depois para fazer outros comerciais já”.
Byafra conta que foi cotado para o comercial de uma cerveja, estrelado por Beto Barbosa: “Confessando, não achei de bom gosto, não achei legal.” Sobre o motivo que o fez aceitar fazer o comercial de seguros, ele acredita que o filme não é pejorativo: “O lirismo espantou a violência do carro”, afirma, aos risos.
O cantor, que entrou na faculdade em 2004, vai se formar esse ano em Educação Artística, pela Uni-Rio. “Eu acho que é muito importante o exercício diário do pensar. E a Academia te obriga a isso.”
Ele conta que sua mãe sempre o incentivou a não largar os estudos, enquanto seu pai apoiava suas aspirações artísticas desde sempre. Byafra começou cantando em corais aos 13, 14 anos, e se orgulha de sempre ter vivido de música.
“Eu não tenho medo de envelhecer. Acho que é um processo natural da vida. E com o tempo as pessoas pensam melhor. Não é igual a jogar bola, que com 40 anos você tem que abandonar, não.”
Ele se diverte ao revelar que a música “Sonho de Ícaro” foi composta pensando no Ney Matogrosso. “Acho que ele não quis gravar, aí o Pisca me mostrou.”
A letra de Claudio Rabelo foi inspirada no falsete do cantor. No cenário musical, Byafra conta ainda que sente falta do Velho Guerreiro: “O Chacrinha era a diversidade musical. Depois dele, parece que o Brasil ficou com uma música só.”
Byafra é contra quem pensa no sucesso antes da música: “Tentaram me empurrar várias músicas na gravadora porque tinha um refrão fácil.” Como artista, Byafra se define primeiro com um cantor, antes de ser compositor. “Essa voz que eu tenho às vezes me obedece, às vezes, não. Ela é rebelde.”