Brasil processa cervejaria por anúncio
O anúncio foi considerado como "publicidade abusiva por equiparar a mulher negra a um objeto de consumo"
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2013 às 12h08.
Rio de Janeiro - O Ministério da Justiça do Brasil abriu um processo contra a cervejaria japonesa Kirin por um anúncio no qual compara a voluptuosidade do corpo de uma mulher com uma cerveja preta, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
A campanha da cerveja Devassa Tropical Dark mostra uma ilustração de uma mulher negra, em uma pose sugestiva e com vestido de gala que realça suas curvas, junto à mensagem "É pelo corpo que se conhece a verdadeira negra".
O anúncio foi considerado como " publicidade abusiva por equiparar a mulher negra a um objeto de consumo", segundo informou o Ministério em comunicado.
A cervejaria japonesa Kirin, dona da marca Devassa, poderia ser multado em R$ 6 milhões se o processo prosperar, segundo fontes ligadas ao caso.
O Ministério da Justiça atuou a pedido do órgão de defesa do consumidor (Procon) do estado do Espírito Santo e após consultar os minitérios de Políticas para as Mulheres e de Igualdade Racial.
A marca Devassa realizou nos últimos anos várias campanhas provocativas, com algumas de conteúdo sexual, que foram censuradas pelas autoridades.
Rio de Janeiro - O Ministério da Justiça do Brasil abriu um processo contra a cervejaria japonesa Kirin por um anúncio no qual compara a voluptuosidade do corpo de uma mulher com uma cerveja preta, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
A campanha da cerveja Devassa Tropical Dark mostra uma ilustração de uma mulher negra, em uma pose sugestiva e com vestido de gala que realça suas curvas, junto à mensagem "É pelo corpo que se conhece a verdadeira negra".
O anúncio foi considerado como " publicidade abusiva por equiparar a mulher negra a um objeto de consumo", segundo informou o Ministério em comunicado.
A cervejaria japonesa Kirin, dona da marca Devassa, poderia ser multado em R$ 6 milhões se o processo prosperar, segundo fontes ligadas ao caso.
O Ministério da Justiça atuou a pedido do órgão de defesa do consumidor (Procon) do estado do Espírito Santo e após consultar os minitérios de Políticas para as Mulheres e de Igualdade Racial.
A marca Devassa realizou nos últimos anos várias campanhas provocativas, com algumas de conteúdo sexual, que foram censuradas pelas autoridades.