A diversidade deve ser fruto da igualdade de oportunidades nas empresas
A importância da diversidade para as empresas e como trabalhar a pauta de forma assertiva
Colunista
Publicado em 24 de novembro de 2023 às 10h01.
Última atualização em 5 de janeiro de 2024 às 09h38.
Existem alguns paradigmas com relação à diversidade que precisamos entender. A diversidade, por si só, é fundamental justamente para haver complementaridade de experiências de vida, conceitos e pensamentos. Contudo, não pode ser uma questão imposta por exigência social, mas por competência e necessidade.
Atualmente, algumas empresas avaliam a composição de diversidade de raça e gênero como um item obrigatório para a imagem da organização perante uma sociedade que, na realidade, requer igualdade de condições. Sempre que a igualdade é estabelecida sem julgamento de raça ou orientação sexual, a diversidade de uma marca acaba por vir de forma natural e não é objeto de partilha.
Em toda empresa em que a competência supera qualquer discriminação, os frutos serão uma diversidade não só de raça e gênero, mas, principalmente, de ideias. Opiniões distintas e responsáveis engrandecem qualquer estrutura empresarial e elas não têm cor ou gênero sexual. Por isso, é importante que sejam dadas condições similares em qualquer nível para qualquer profissional. Nesta situação, qualquer outro fator é irrelevante.
A diversidade nas organizações envolvidas nos programas de ESG (Governança Social, Ambiental e Corporativa) está acima de formar quadros que apresentem questões raciais ou de gênero.
Aliás, a diversidade nas organizações deve estar pautada pelos princípios, valores, ética e de compromisso com o meio ambiente, com a sociedade e com a governança. A pauta deve estar centrada na diversidade de ideias que possam contribuir para o crescimento de todos os stakeholders.
Por isso, membros nos Conselhos de Administração - ou em outras funções estratégicas - devem ter, acima de tudo, compromisso com as atividades que lhe são atribuídas. A diversidade certamente virá com a necessidade de buscar a complementaridade de ideias e princípios perante os mais diversos entes diretos e indiretos que envolvem uma organização.