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Vendas de imóveis na Grande São Paulo caem 46,3% em maio

Na cidade de São Paulo, as habitações de dois quartos representaram apenas 23,3% das vendas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - As vendas de imóveis residenciais na região metropolitana de São Paulo totalizaram em maio 4.149 unidades, o que representou uma queda de 46,3% em comparação com abril, quando foram comercializadas 7.728 habitações. A informação foi divulgada hoje (6) pelo Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

Para o economista chefe do Secovi, Celso Petrucci, a redução das vendas não preocupa, porque foi pontual e deverá ser revertida no resultado do mês de junho. "Um dos motivos é que abril teve muito mais lançamentos do que em maio", explicou.

Outro ponto, segundo o economista, é que o principal evento do ramo imobiliário, o Feirão da Caixa, começou na metade de maio, o que levou muitas das negociações para o mês seguinte, junho. "Muitas vendas entabuladas em maio vão reaparecer a partir de junho."

Os imóveis mais procurados foram os de dois quartos. Eles foram os responsáveis por 39,9% do movimentado em maio. Em seguida, aparecem os de três dormitórios, com 34,2% das vendas.

Imóveis de quatro dormitórios representaram 18,1% do total de unidades comercializadas em maio. Dessas residências, 70,4% estão localizados na cidade de São Paulo. A capital participou com 47% do total vendido na região metropolitana, enquanto as demais cidades ficaram com fatia de 53%.

Na cidade de São Paulo, as habitações de dois quartos representaram apenas 23,3% das vendas, contra 40% nas demais regiões metropolitana. Para o Secovi, os dados demonstram que existe uma falta de "moradias voltadas à classe média emergente".

Nos cinco primeiros meses do ano, foram lançadas 23.381 unidades, uma diferença de 5.293, na comparação com os 28.674 vendidos.

O resultado do levantamento não modificou as previsões do Secovi para este ano, de acordo com Petrucci. Somente na capital, espera-se vender 38 mil unidades, 5% mais do que 2009. Para os lançamentos a estimativa é de alta de 10%, totalizando aproximadamente 35 mil moradias.

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