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Vale é líder em recomendações para setembro

Em agosto, as ações preferenciais da mineradora acumularam alta de 10,48%, ontra valorização de 3,68% do Ibovespa

Mina da Vale: ações da comanhia cresceram à medida que os preços do ferro no mercado à vista asiático tiveram ganhos pelo terceiro mês seguido (Anderson Schneider/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h19.

São Paulo - A mineradora Vale é líder nas recomendações de carteiras para investimentos em ações brasileiras em setembro, após ter sido favorecida no mês passado por um aumento nos preços do minério de ferro, pela alta do dólar e sinais de estabilização da economia chinesa.

Os papéis da mineradora foram citados em sete de nove carteiras recomendadas para este mês obtidas pela Reuters.

Em agosto, as ações preferenciais da empresa acumularam alta de 10,48 por cento, contra valorização de 3,68 por cento do Ibovespa, à medida que os preços do minério de ferro no mercado à vista asiático tiveram ganhos pelo terceiro mês seguido, refletindo o apetite chinês.

Também contribuiu para a exportadora o avanço do dólar, que cravou no fim de agosto seu quarto mês consecutivo de ganhos ante o real. Apesar de desfavorecer as empresas endividadas em moeda estrangeira, a valorização do dólar beneficia companhias que obtém parte significativa de suas receitas no exterior, caso da Vale.

A perspectiva de que a inflação se mantenha elevada e de que o consumo não ganhe fôlego contribuíram também para a aposta na mineradora, cujo desempenho é menos ligado à economia doméstica do que outros setores.

"Neste cenário de dólar apreciado, inflação persistente, atividade sem o fôlego do consumo, estamos optando por elevar nossa exposição ao perfil Ibovespa, no qual contamos com ativos como Vale e BRF", afirmaram analistas da Concórdia em relatório.

Analistas da Um Investimentos afirmaram ainda esperar que os custos operacionais da mineradora continuem recuando e que haja melhora na rentabilidade nos próximos meses. A sólida geração de caixa e o baixo nível de envididamento da mineradora foram citados como atrativos.

Petrobras e Gerdau

Para este mês, a blue chip Petrobras e a siderúrgica Gerdau também foram destaque nas recomendações de analistas, tendo sido citadas em seis de nove carteiras recomendadas.

Embora a petroleira seja, diferentemente da Vale, prejudicada pelo patamar mais alto do câmbio, pesam a favor da estatal as expectativas de um reajuste nos preços de combustíveis.

A Um Investimentos citou ainda o "desconto de 40 por cento com relação ao valor patrimonial" como um atrativo para os papéis da estatal.

Já Gerdau, que foi a empresa mais recomendada em agosto nas carteiras obtidas pela Reuters, permaneceu em posição de destaque.

No mês passado, as ações preferenciais da siderúrgica tiveram valorização de 18,08 por cento, ajudadas pelo reajuste anunciado para os preços de aços na distribuição, segundo a Planner.

Apesar disso, a Planner, em particular, optou por retirar o papel da Gerdau de sua carteira recomendada, "apenas para realizar lucros". "Continuamos acreditando que a empresa terá resultados crescentes em 2013 e oportunamente poderemos voltar a incluir a ação na carteira", afirmaram analistas em relatório.

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São Paulo - A mineradora Vale é líder nas recomendações de carteiras para investimentos em ações brasileiras em setembro, após ter sido favorecida no mês passado por um aumento nos preços do minério de ferro, pela alta do dólar e sinais de estabilização da economia chinesa.

Os papéis da mineradora foram citados em sete de nove carteiras recomendadas para este mês obtidas pela Reuters.

Em agosto, as ações preferenciais da empresa acumularam alta de 10,48 por cento, contra valorização de 3,68 por cento do Ibovespa, à medida que os preços do minério de ferro no mercado à vista asiático tiveram ganhos pelo terceiro mês seguido, refletindo o apetite chinês.

Também contribuiu para a exportadora o avanço do dólar, que cravou no fim de agosto seu quarto mês consecutivo de ganhos ante o real. Apesar de desfavorecer as empresas endividadas em moeda estrangeira, a valorização do dólar beneficia companhias que obtém parte significativa de suas receitas no exterior, caso da Vale.

A perspectiva de que a inflação se mantenha elevada e de que o consumo não ganhe fôlego contribuíram também para a aposta na mineradora, cujo desempenho é menos ligado à economia doméstica do que outros setores.

"Neste cenário de dólar apreciado, inflação persistente, atividade sem o fôlego do consumo, estamos optando por elevar nossa exposição ao perfil Ibovespa, no qual contamos com ativos como Vale e BRF", afirmaram analistas da Concórdia em relatório.

Analistas da Um Investimentos afirmaram ainda esperar que os custos operacionais da mineradora continuem recuando e que haja melhora na rentabilidade nos próximos meses. A sólida geração de caixa e o baixo nível de envididamento da mineradora foram citados como atrativos.

Petrobras e Gerdau

Para este mês, a blue chip Petrobras e a siderúrgica Gerdau também foram destaque nas recomendações de analistas, tendo sido citadas em seis de nove carteiras recomendadas.

Embora a petroleira seja, diferentemente da Vale, prejudicada pelo patamar mais alto do câmbio, pesam a favor da estatal as expectativas de um reajuste nos preços de combustíveis.

A Um Investimentos citou ainda o "desconto de 40 por cento com relação ao valor patrimonial" como um atrativo para os papéis da estatal.

Já Gerdau, que foi a empresa mais recomendada em agosto nas carteiras obtidas pela Reuters, permaneceu em posição de destaque.

No mês passado, as ações preferenciais da siderúrgica tiveram valorização de 18,08 por cento, ajudadas pelo reajuste anunciado para os preços de aços na distribuição, segundo a Planner.

Apesar disso, a Planner, em particular, optou por retirar o papel da Gerdau de sua carteira recomendada, "apenas para realizar lucros". "Continuamos acreditando que a empresa terá resultados crescentes em 2013 e oportunamente poderemos voltar a incluir a ação na carteira", afirmaram analistas em relatório.

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