Minhas Finanças

Preço do m² no Distrito Federal: Brasília lidera, mas Cruzeiro dispara

Imóveis em Brasília continuam os mais caros; Cruzeiro ultrapassa Águas Claras e assume segundo lugar

Em Cruzeiro, imóvel com três dormitórios sai por R$ 780 mil
 (Imovelweb/Divulgação)

Em Cruzeiro, imóvel com três dormitórios sai por R$ 780 mil (Imovelweb/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 14h38.

Distrito Federal - Cruzeiro desbanca Àguas Claras, mas Brasília continua detentora do mais elevado preço de metro quadrado de imóveis residenciais no Distrito Federal, com liderança da Asa Sul - onde um apartamento com quatro dormitórios custa por volta de R$ 2 milhões. O dado consta no Boletim de Conjuntura Imobiliária referente ao mês de outubro (2011), divulgado (24, novembro) pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF).

Cruzeiro, cidade-satélite ao Norte do Eixo Monumental, apresentou em outubro o segundo maior preço do m2 em valores absolutos, com destaque para casas com três dormitórios, ao preço médio de R$ 780 mil. Relativamente ao aluguel em Brasília, o Secovi-DF aponta elevação de 5%, em relação ao mês de setembro.

No que refere aos imóveis comerciais, salas e lojas alcançaram os maiores preços em Águas Claras, com variações entre R$ 6 mil/m2 e R$ 10 mil/m2.

Em Águas Claras, as lojas tiveram valorização de 4,1% em outubro (2011), no preço mediano de venda. Em Brasília, no Setor de Indústrias, salas comerciais valorizaram aproximadamente 12%, com preço médio estimado em R$ 426 mil.

Conjuntura

Nos comentários sobre a conjuntura de mercado, o Boletim do Secovi-DF referente a outubro (2011) avalia que a economia brasileira continua em crescimento, destacando as elevações do Índice de Confiança do Consumidor (ICC); do faturamento real da indústria; e a estabilidade da taxa de desocupação, fixada em 6%.


O Boletim traz também que a base monetária, seguindo o observado em setembro, apresentou variação positiva de 2,5%. O saldo das operações de crédito obteve uma nova ampliação, seguindo uma variação de 33,1% no ano; e de 47,3% no acumulado de 12 meses.

O crescimento das operações de crédito, conforme o Boletim, fez com que o volume do crédito habitacional passasse a representar 4,6% do PIB, ante 3,5% em setembro de 2010.

Resume ainda o Boletim que no mês de outubro (2011) a variação dos quatro investimentos em capital foi positiva. O Ibovespa fechou em 11,49%; o Índice Brasil 50 apresentou aumento de 9,66%; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC) registrou expansão de 8,33%; e o Índice Imobiliário (IMOB) fechou em 12,59%, apresentando no mês a maior alteração do ano, por ora.

Confira a íntegra da pesquisa Conjuntura Imobiliária no site do Secovi-DF.

Acompanhe tudo sobre:Brasíliacidades-brasileirasImóveisPreçosPrédios residenciais

Mais de Minhas Finanças

IPVA, ICMS e ITD poderão ser pagos com PIX no Rio de Janeiro

Concurso 2.808 Mega-Sena: ninguém acerta e prêmio de R$ 11 mi acumula; confira os números

Por unanimidade, STF derruba cobrança de ITCMD sobre previdência privada

Após dólar bater R$ 6,07, Banco Central vende US$ 845 mi em leilão à vista