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Pix: mecanismo de devolução de valores começa a funcionar hoje; saiba mais

Meio de pagamentos e transferências criado pelo Banco Central completa um ano

O Pix continua a crescer em volume médio diário e semanal de operações pelos brasileiros (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
AO

Agência O Globo

Publicado em 16 de novembro de 2021 às 06h21.

Última atualização em 16 de novembro de 2021 às 06h21.

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No mesmo dia em que o Pix completa um ano, a ferramenta passará a contar com o Mecanismo Especial de Devolução, que vai facilitar o retorno de valores movimentados em caso de suspeita de fraude ou falha operacional.

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O mecanismo foi anunciado pelo Banco Central (BC) em junho e a partir desta terça-feira se junta a outras medidas para aperfeiçoar a segurança do Pix .

A ideia é que a devolução seja feita pela própria instituição em que o recebedor tem conta, seja por iniciativa própria ou por solicitação da instituição em que o pagador tem conta. Já há um mecanismo parecido, mas ele funciona apenas quando o usuário recebedor detecta algum erro.

A nova função viabiliza a devolução somente em casos de “fundada suspeita de fraude” ou em falhas operacionais. No caso de transferências equivocadas, os recursos poderão ser devolvidos pelo usuário recebedor com a função que já existia anteriormente.

Quem receber os recursos indevidamente, seja por fraude ou falhas operacionais, terá de ser notificado do débito em conta e a transação deverá constar no extrato de movimentações.

Limite de R$ 1 mil

O mecanismo passa a ser mais uma ferramenta de proteção dos usuários do Pix. Anteriormente, o BC já havia instituído um limite de R$ 1 mil nas transações realizadas no período noturno.

Além disso, as instituições financeiras devem oferecer aos clientes a possibilidade de escolher limites de transação diferentes para o dia e para a noite. Essa decisão foi tomada porque a maioria dos crimes, como sequestros-relâmpago, acontecem no período noturno.

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