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Para Panamericano, crédito pessoal caro virou "feijão-com-arroz"

grupo que reúne além do Panamericano, Losango, Fininvest, Aymoré e Cacique - e permite avaliar o perfil dos tomadores. A linha de crédito é um passo importante na nova maneira de atuar do Panamericano no mercado de crédito: aplicar taxas de juros sob medida a partir do perfil do cliente e tomando como ponto de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

grupo que reúne além do Panamericano, Losango, Fininvest, Aymoré e Cacique - e permite avaliar o perfil dos tomadores.

A linha de crédito é um passo importante na nova maneira de atuar do Panamericano no mercado de crédito: aplicar taxas de juros sob medida a partir do perfil do cliente e tomando como ponto de partida seu comportamento. Adalberto Savioli, diretor de crédito e cobrança do banco, afirma que "os juros de 10% ao mês para todo mundo viraram feijão-com-arroz. Queremos atrair um público diferenciado." O executivo falou sobre novas modalidades de financiamento na 5a Conferência Anual sobre Concessão de Crédito ao Consumidor, do International, Business Communications (IBC).

Atribuir taxas por produto e não pelo perfil do cliente é prática corrente entre as instituições financeiras e procura diluir o risco de inadimplência. Um exemplo bem simples que enquadra a grande maioria dos correntistas: a pessoa pode estar há 10 anos no mesmo banco, sem ter passado um único cheque sem fundo ou atrasado a parcela do cartão de crédito. Mas se entrar no limite especial vai pagar a mesma taxa daquele cliente há apenas três meses na instituição e que já teve um cheque devolvido.

Estamos convencidos de que quanto menor for a taxa, maior é o número de bons tomadores e melhor é a qualidade da carteira , diz Savioli. Na avaliação do executivo, a taxa alta, por sua vez, atrai clientes arriscados e eleva o risco de inadimplência: Quem cobra 17% por um crédito pessoal quer dar dinheiro para quem aparecer pela frente.

Bandeira própria

Na avaliação de Savioli, um produto importante entre as alternativas de financiamento é o cartão de crédito com bandeira própria (o chamado private label). Seu mercado cresceu mais de 60% nos últimos três anos e tende a aumentar outros 50% até 2006. O private label reduz o custo das transações e torno o cliente fiel , diz ele. A modalidade tem uma inadimplência maior que a registrada pelo cartão do crédito, mas fica abaixo da apurada pelo crédito direto ao consumidor (CDC).

O cheque pré-datado, apesar de ser o meio mais usual de crédito, está com os dias contados, na avaliação de Savioli. Entre 1994 e 2002, segundo dados do Banco Central, a emissão de cheques caiu 42%, apesar de ainda representar 40% da forma de pagamento para o comércio em geral. A tendência é que seja substituído pelo cartão de débito ou pelo cartão de crédito , diz Savioli. O número de transações com cartão de crédito mais que dobrou entre 1997 e 2002, passando de 400 milhões para 900 milhões ao ano. O crescimento foi impulsionado pela popularização do produto junto à classe C e pela disseminação do cartão de débito (e do cheque eletrônico embutido no produto). O faturamento do cartão de débito passou de 4 bilhões de reais para 25 bilhões no período. Além de oferecer baixo custo operacional, o cartão de débito tem uma inadimplência próxima do zero.

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