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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
"Os resultados verificados até o momento mostram que a nossa estratégia de investir na compra de financeiras como a Finasa e a Zogbi foi acertada", afirma o diretor de Relações com Investidores do Bradesco, Milton Vargas.
No balanço do terceiro trimestre divulgado nesta segunda-feira, a instituição informa que o total de créditos concedidos, incluindo avais e fianças, somaram 110,2 bilhões de reais, valor 27,8% maior que o verificado em setembro de 2005. A aquisição da American Express Card e os negócios por meio de cartões private label (aqueles que levam a marca de um estabelecimento comercial) proporcionaram crescimento de 90% nas operações de cartão de crédito.
A maior participação na carteira total de crédito, no entanto, refere-se ao segmento de pessoa física (35,2%). Nos últimos 12 meses, os empréstimos aumentaram 27%, passando de 30,589 bilhões de reais em setembro de 2005 para 38,834 bilhões de reais no mês retrasado. No mesmo período, a inadimplência acima de 59 dias de pessoa física subiu de 5,1% para 7%, fazendo com que a provisão para devedores duvidosos saltasse de 7,6% para 9,4%.
Apesar disso, o ganho, já descontados o custo de captação dos recursos e a inadimplência, cresceu de 1,668 bilhão de reais no terceiro trimestre de 2005 para 1,740 bilhão de reais no último trimestre. No acumulado dos nove primeiros meses de 2006, o crédito foi responsável por 22% do lucro de 4,743 bilhões de reais da instituição.