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Os seguros de vida com o melhor custo-benefício, segundo a Proteste

Associação de consumidores avaliou 25 apólices, vendidas por oito empresas. Veja o resultado

Conceito de seguro de vida: consumidor deve ficar atento ao preço (adrian825/Thinkstock)

Conceito de seguro de vida: consumidor deve ficar atento ao preço (adrian825/Thinkstock)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 6 de maio de 2018 às 07h00.

Última atualização em 20 de novembro de 2018 às 14h55.

São Paulo - Uma pesquisa da associação de consumidores Proteste avaliou 25 apólices, vendidas por oito empresas, e concluiu que o melhor seguro de vida é o Individual, da Sompo Seguros. Já o seguro Individual da Sulamérica foi considerado a escolha certa para quem quer economizar na proteção, sem deixar de ter serviços satisfatórios.

A pesquisa analisou coberturas básicas (invalidez permanente total por acidente e morte natural e acidental), além de dez coberturas adicionais: invalidez parcial por acidente, invalidez permanente por doença funcional, doenças graves, antecipação em caso de doenças terminais, assistência funeral individual e familiar, diária por internação hospitalar, câncer, morte do cônjuge e filhos, invalidez total por acidente do cônjuge e diárias por incapacidade temporária.

A associação de consumidores constatou que as seguradoras oferecem uma gama grande de proteções na modalidade, que na maioria são semelhantes. A diferença entre eles está, em geral, no preço. Portanto, vale pesquisar bastante e ficar atento às condições gerais de cada contrato.

Com relação a coberturas, todos contemplam morte natural e acidental do segurado, as chamadas coberturas básicas, que são obrigatórias.

Veja abaixo o resultado completo da pesquisa feita pela Proteste:

SeguradoraSompo (Vida Individual)Porto Seguro (Vida individual)Icatu (Essencial Vida)SulAmerica (Vida Individual)Mapfre (Vida Você Multiflex)Bradesco (Vida Mais Segura)Allianz (Vida Individual)Zurich (Vida Flex)
Morte Natural100100100100100100100100
Morte Acidental100100100100100100100100
Invalidez permanente total por acidente100100100100100100100100
Invalidez permanente parcial por acidente100100100100100-100100
Invalidez permanente por doença funcional--100100--100100
Doenças Graves10010010050--
Antecipação em caso de doenças terminais-100--100---
Assistência Funeral Individual100100100100100100100
Assistência Funeral Familiar100-100100100100-100
Diária por internação hospitalar--------
Câncer-100----100-
Morte do Conjugê100--50100100--
Morte de filhos100-------
Invalidez total por acidente do cônjuge-----100--
Diárias por incapacidade temporaria-100100-----
Nota81,980,980,478,678,472,872,669,6

É importante ressaltar que a pesquisa é apenas um indicativo: vale checar cada contrato e escolher o seguro mais adequado à sua necessidade e com a consultoria de um profissional especializado.

Outras vantagens

O principal objetivo da proteção é garantir que os beneficiários indicados no plano consigam reconstruir a vida sem a renda do titular. Mas algumas proteções vão além e oferecem outros tipos de benefícios.

Uma delas, voltada para profissionais liberais, oferece um valor diário em caso de incapacidade temporária, nos casos em que o titular não possa trabalhar, como forma de evitar um aperto financeiro. Outros ainda dão descontos em farmácia e assistência residencial, entre outros benefícios.

O que pesar na escolha

O primeiro passo é definir o valor da cobertura. Para isso, você deve estimar o período que você ou seus dependentes precisarão para se ajustar financeiramente.

Um casal sem filhos, por exemplo, pode precisar de sete anos para reconstruir a vida financeira sem o cônjuge. Considerando que o casal tenha renda mensal de 5,5 mil reais, e um deles ganhe 3 mil reais, enquanto o outro 2,5 mil reais, se o primeiro contratar a proteção, deve fazer o seguinte cálculo: multiplicar 3 mil reais por 12 meses e por sete anos. Resultado: precisará de uma cobertura de 252 mil reais.

No caso de um casal com filhos, é necessário ponderar quanto tempo falta para que o filho termine os seus estudos. Em média, isso ocorre em no máximo 10 anos. A conta então deve ser renda do segurado multiplicada por 12 meses e multiplicada por 10 anos.

Quanto maior for a cobertura, maior será a mensalidade a pagar. Além disso, a idade e a profissão do segurado, o histórico familiar de doenças e o tabagismo influenciam no valor das parcelas e podem até impedir a contratação da proteção.

 

 

 

 

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