Os melhores carros para comprar em 2011
Ranking da revista Quatro Rodas mostra quais são os automóveis com melhor custo-benefício no Brasil dependendo do tamanho do seu bolso, gosto e necessidades
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2012 às 19h15.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h31.
São Paulo - O carro escolhido pela revista Quatro Rodas como a melhor compra de 2011 não é nenhum best-seller das concessionárias brasileiras nem uma supermáquina esportiva. Quem faturou o prêmio foi o Renault Fluence (foto), que convenceu a revista com design, rendimento e preço de combate. Foi o quarto ano consecutivo que um modelo da montadora francesa levou o título. O Fluence 2.0 16V flex custa de 60.000 a 76.900 reais, dependendo da versão, e já vem equipado com ar-condicionado, vidros e travas elétricas, direção hidráulica e freios ABS. O Fluence Privilege inclui ainda câmbio automático. Para elaborar a lista das melhores compras do Brasil apresentada nas próximas páginas, os jornalistas da revista Quatro Rodas avaliaram diversos quesitos, como preço, índice de desvalorização, valor de seguro, gastos com manutenção, índice de satisfação com a rede autorizada e equipamentos de série.
Como nos anos anteriores, a Quatro Rodas elegeu os melhores carros em oito faixas de preço como forma de orientar leitores com qualquer tamanho de bolso. Para quem deseja gastar até 26.000 reais, o Fiat Mille foi novamente o campeão. A melhor compra na faixa de 26.000 a 30.000 reais é o Renault Logan. Quem planeja gastar entre 30.000 e 35.000 reais ganha se optar pelo Renault Sandero Expression. Já o chinês JAC J3, que chegou ao Brasil neste ano, foi o escolhido na faixa entre 35.000 e 40.000 reais. Na categoria entre 40.000 e 50.000 reais, o escolhido foi o Chevrolet Agile LTZ, a versão topo-de-linha do modelo. O preferido dos jornalistas da revista entre todos os carros de 50.000 a 60.000 reais foi o Honda City LX 1.5. Na faixa de preços imediatamente superior, que vai de 60.000 a 70.000 reais, o Renault Fluence Dynamique se deu melhor. Por último, quem está disposto a gastar mais de 70.000 reais para levar um carro novo faz um bom negócio se escolher o Volkswagen Jetta Highline (foto).
Os sedãs tradicionalmente são carros que agradam empresários e executivos ao garantirem muito conforto para motorista e passageiros. A Quatro Rodas escolheu três veículos como as melhores compras de 2011. Na faixa que vai de 100.000 a 170.000 reais, o premiado foi o Kia Cadenza (foto) com motor 3.5 V6 de 290 cavalos de potência. Importado da Coreia do Sul, o carro custa 119.900 reais. Já quem planeja gastar entre 170.000 e 300.000 reais faz a melhor escolha se optar pelo Mercedes E 350 Avantgarte. Com motor de 204 cavalos, o veículo, importado da Alemanha, sai por 274.000 reais. Outro carro da montadora alemã sagrou-se bicampeão entre os sedãs de mais de 300.000 reais. O Mercedes E 500 Avantgarde é equipado com um motor 5.5 V8 de 388 cavalos. Trazido da Alemanha, custa 420.000 reais.
Os SUVs caíram no gosto dos brasileiros. Com porte, altura e visual agressivo, esses carros são cada dia mais comuns nas grandes cidades. A Quatro Rodas premiou três automóveis nesse segmento. Entre os SUVs leves, o escolhido foi o Kia Sportage 4x2 2.0 16V. Com 166 cavalos, o carro sul-coreano custa 83.900 reais. Na categoria de SUVs de luxo, o escolhido foi o Volvo XC60 Comfort, o mesmo campeão do ano passado. Com motor 2.0 turbo de 240 cavalos e câmbio automático, o carro trazido da Bélgica chega ao Brasil com preço de 119.900 reais. Já o Porsche Cayenne S 4.8 V8 (foto) venceu na categoria de SUVs de alto luxo. Com motor de 400 cavalos, o carro produzido na Alemanha não é para qualquer um: custa 379.000 reais.
Ainda bem mais raros que nos Estados Unidos ou na Europa, os conversíveis costumam ser evitados por muitos brasileiros devido ao temor de violência. O charme da categoria, entretanto, ainda é irresistível para muitos fãs. É para essas pessoas que a Quatro Rodas indica três conversíveis. Na categoria até 200.000 reais, o vencedor foi o Mini Cooper Cabrio S, com câmbio automático. O conversível de entrada custa 137.950 reais e é trazido da Inglaterra. Quem tem um pouco mais de dinheiro para gastar deve escolher o Audi TT Roadster 2.0 TFSI (foto), que custa 211.250 reais. Segundo a Quatro Rodas, essa é a melhor compra entre os conversíveis de 200.000 a 400.000 reais. Já os compradores que podem gastar ainda mais do que isso deveriam escolher o Aston Martin V8 Vantage Roadster. O conversível é o carro de entrada da montadora inglesa no Brasil, mas custa nada menos do que 600.000 reais.
Se a pedida são os carros que combinam uma boa gama de acessórios com estilo e potência, os eleitos da Quatro Rodas se dividem em várias categorias. Entre os esportivos nacionais, o destaque ficou por conta do bicampeão Honda Civic Si, de 103.650 reais. Os entusiasmados com o título devem se lembrar, no entanto, que o veículo deixará de ser produzido a partir do ano que vem. Quem levou a melhor entre os esportivos importados foi o Camaro (foto), da Chevrolet, que chegou oficialmente ao país depois do Salão do Automóvel do ano passado. Por 185.000 reais, o carro vai de 0 a 100 km/h em apenas 5,6 segundos. Quem estiver disposto a gastar mais dinheiro para colocar um carrão na garagem pode optar pelo Porsche Panamera (737.765 reais), o vencedor entre os superesportivos de quatro lugares, ou o Mercerdes SLS AMG (765.590 reais), escolhido entre os cupês de luxo. Entre os compactos com design arrojado e completos pacotes de série, Audi A3 (126.266 reais) e Mini Cooper 1.6 (69.780 reais) foram os escolhidos da revista - o primeiro na categoria de hatches importados e o segundo entre os chamados "compactos de imagem".
Seja para rodar na cidade, na estrada, a serviço ou a passeio, as picapes têm público cativo no Brasil. Se a ideia é comprar uma caminhonete leve, a recomendação da Quatro Rodas é que o consumidor opte pela Chevrolet Montana LS 1.4, redesenhada pela montadora de olho no público brasileiro. Por 34.600 reais, a versão vem equipada com itens como computador de bordo, som, direção hidráulica e ar-condicionado. Entre as picapes médias com cabine simples, a Ford Ranger Sport XLS (60.070 reais) foi apontada como a melhor escolha. Caso a proposta seja limitar o desembolso até 90.000 reais, a eleita é a Amarok 2.0, com tração 4x2 e cabine dupla. A nova picape da Volkswagen sai por 86.590. Para os que quiserem gastar mais e levar uma tração 4x4 em troca, a Quatro Rodas indica a Toyota Hilux SRV 3.0 (foto). Com preço de 126.730 reais, ela leva pela segunda vez consecutiva o título de campeã entre as picapes de mais de 90.000 reais.
Tradicional escolha dos que procuram espaço de sobra, as minivans costumam ser lembradas pelo perfil mais "família". Para quem se encaixa na descrição e busca um carro mais compacto, a Quatro Rodas indica a Nissan Livina S 1.6 (foto). Por 46.450 reais, a versão conta com direção elétrica, ar-condicionado, airbag duplo, alarme, som com entrada para iPod e um porta-malas de 449 litros. Entre as minivans médias a montadora também levou a melhor, desta vez com a Grand Livina SL 1.8 (61.300 reais), equipada com câmbio automático e um azeitado conjunto mecânico. O troféu de melhor minivan grande, por sua vez, foi para o Citroën Grand C4 Picasso, com seus sete assentos, igual número de airbags, freios ABS e preço de 93.610 reais. Entre as peruas leves, a campeã foi a Renault Grand Tour Dynamique 1.6 (48.030 reais), que viu seu preço de tabela cair mais de 15.000 reais do ano passado para cá, mantendo o mesmo - e diversificado - pacote de série, que inclui até porta-luvas refrigerado. Voltando os olhos para as peruas importadas, a escolha da Quatro Rodas ficou com o Passat Variant 2.0, da Volks (110.160 reais).
Mantendo as mesmas linhas retas de bons anos atrás, baixo custo de manutenção e bastante liquidez no mercado, o tradicional Mille 1.0 (foto) encabeça a lista das melhores compras entre os hatches usados. Por preço aproximado de 15.000 reais, a versão com duas portas de 2008 foi a indicação da Quatro Rodas tanto para os que buscam gastar até 15.000 reais, quanto para os que vislumbram um teto um pouco maior, de 18.000 reais. Na faixa de 18.000 a 22.000 reais, o eleito foi o Corsa Joy 1.0, também de 2008. Por cerca de 22.000 reais, o motorista que optar pelo carro levará uma versão equipada com ar-condicionado e direção hidráulica. Se o valor máximo para a compra sobe para 27.000 reais, o indicado é o Gol G5 1.0 de 2010, encontrado em sua versão mais completa por cerca de 26.000 reais. Para veículos de mais de 27.000 reais, a pedida é o Focus GLX 1.6 automático, com preços que variam entre 46.000 e 52.000 reais.
No segmento de sedãs usados, a Renault levou a melhor em duas categorias da revista Quatro Rodas: nas compras de até 20.000 reais, com o Logan Expression 1.0 de 2008 (aproximadamente 20.000 reais), e nos veículos de 20.000 a 25.000 reais, com o Clio Sedan Expression 1.0 de 2009 (encontrado por cerca de 25.000 reais). Justamente pela sua robustez, o Logan não raro costuma ser o escolhido dos taxistas. Já o Clio Sedan conta um porta-malas bastante espaçoso e baixo consumo de combustível. Se o patamar sobe para 35.000 reais, o título de melhor compra vai para o Voyage Trend 1.6 de 2010. Por um preço que vai de 33.500 a 35.000 reais, o veículo leva o prêmio pela segunda vez consecutiva com o diferencial de contar com um bom custo de reparação, dividindo peças com modelos populares da Volks, como o Gol. Acima deste valor, quem leva a melhor é o Honda City LX 1.5 (foto) de 2010. Com câmbio automático, o preço do sedã vai de 49.000 a 50.000 reais.
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