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Onde buscar rentabilidade em 2012

As aplicações que podem trazer um diferencial de rentabilidade - mas ainda com alguma segurança - em ano de juro baixo, inflação moderada e volatilidade

Investimentos que remuneram acima do CDI e que pagam dividendos regulares se destacam (CARLOS CUBI)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 07h07.

São Paulo – O corte de 0,5% na Selic anunciado na quarta-feira pelo Banco Central lembrou aos investidores que 2012 não vai ser um ano fácil. A Bolsa deve continuar volátil, embora haja perspectivas de recuperação das perdas no ano passado; a renda fixa não vai mais entregar os altos rendimentos de 2011, com expectativa de uma Selic a 9,5% no fim do ano; e a inflação também não deve ajudar muito – vai cair, reduzindo a rentabilidade dos investimentos atrelados a ela, mas ainda assim se mantendo em um patamar alto.

Para onde correr? Essa é a grande questão do investidor. Veja a seguir sete alternativas para o investidor moderado buscar um diferencial de rentabilidade neste ano:

CDBs de bancos médios

Os CDB s dos bancos médios são o caminho para ganhar mais que o CDI numa aplicação pós-fixada bastante segura. Mesmo acompanhando a taxa de juros, esse título de renda fixa privada costuma pagar mais que 100% do CDI, mantendo a rentabilidade sempre um pouco acima daquela de CDBs de bancos grandes e títulos públicos pós-fixados.

Por meio do Sofisa Direto, por exemplo, é possível abrir uma conta pela internet e investir em CDBs que remuneram entre 102% e 105% do CDI para prazos de até um ano. Para conseguir essa remuneração, porém, é preciso ficar até o final do investimento. A aplicação não é isenta de IR, mas entre os produtos de renda fixa que são taxados, o CDB é o mais barato. Não há taxas de administração, ao contrário dos fundos e do Tesouro Direto, que conta pelo menos com as taxas obrigatórias da CBLC.

O mais importante é observar que o investimento só é realmente seguro caso o investidor aplique menos de 70.000 reais em uma única instituição. Até esse limite, o CDB de banco médio é tão seguro quanto a caderneta de poupança ou qualquer CDB de banco grande, pois o valor investido é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) caso a instituição não honre com seus compromissos.

Aplicações isentas de IR

Para um período que pode variar de três a até seis meses, melhores do que os CDBs que remuneram acima do CDI são as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), disponíveis para qualquer investidor pessoa física. Mesmo que remunerem de 85% a 90% do CDI, por serem isentas de IR, sua rentabilidade líquida acaba sendo equivalente à de um CDB que paga mais de 105% do CDI, com a vantagem do prazo menor. Isso porque a alíquota de IR para aplicações de menos de três meses é de 22,5%. Mas para conseguir essa rentabilidade, é preciso ficar até o fim do prazo.

As LCIs, oferecidas pela Caixa ou em corretoras como a XP, também são garantidas pelo FGC em até 70.000 reais. A desvantagem é seu alto valor unitário, que varia de 30.000 a 50.000 reais.

Investidores qualificados – com mais de 300.000 reais em aplicações financeiras – têm mais opções isentas de IR a seu dispor. Para o curto e o médio prazo, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), com rentabilidade semelhante à das LCIs. Para o longo prazo existem os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que podem ser inclusive atrelados ao IPCA ou ao IGP-M, o que dá uma boa turbinada nos investimentos. Nenhum dos papéis, porém, conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).


Títulos atrelados à inflação

Os títulos atrelados à inflação não prometem mais rentabilidade tão brilhante quanto em 2011 – quando fizeram os mais bem-sucedidos fundos de renda fixa do país render na casa dos 17%. Embora a previsão seja de um arrefecimento da inflação até o fim do ano, o indicador ainda assim não chegará ao ponto de ser considerado baixo.

Para Bruno Carvalho, especialista em renda fixa da XP Investimentos, produtos atrelados à inflação são particularmente interessantes para quem vai investir visando o longo prazo. “Previsões para períodos muito longos tendem a estar erradas. Aplicando em um ativo atrelado à inflação, você preserva seu patrimônio independentemente do cenário”, diz.

Ele recomenda as Notas do Tesouro Nacional – série B, título público indexado ao IPCA, e debêntures e CRIs indexados ao IPCA ou ao IGP-M. Lembrando que os títulos públicos têm mais segurança e liquidez que os privados. O mais recomendado, porém, é ficar com eles até o fim do prazo, a fim de preservar o total da rentabilidade. A venda antes do prazo pode levar o investidor a ter rentabilidade zero.

Fundos imobiliários

Os fundos imobiliários trazem boas perspectivas de rentabilidade em um cenário onde juros e Bolsa talvez não apeteçam tanto os investidores. Para o consultor financeiro Mauro Calil, o desempenho desses fundos deve ser acima da média, embora com menos brilho que em 2012, quando alguns fundos renderam na casa dos 30%. Ele acredita ainda que parte dos investidores de fundos imobiliários deve realizar o lucro de 2012 para comprar ações descontadas na Bolsa.

Para Gilberto Poso, superintendente executivo de gestão de patrimônio do HSBC, o investidor deve priorizar os fundos cujo objetivo é gerar renda com aluguéis, e não lucrar pela valorização dos imóveis em carteira. “O mercado já teve uma valorização muito alta nos anos anteriores”, lembra Poso. Foram justamente os fundos de renda os campeões de retorno no ano passado.

Fundos imobiliários devem ser escolhas para prazos mais longos, pois a liquidez é baixa. Mas eles são uma boa alternativa dentro da renda variável, além de trazerem um quê de renda fixa no que diz respeito aos aluguéis. Além disso, esses rendimentos mensais são isentos de IR, cobrado apenas sobre a valorização das cotas e no momento em que o investidor as vende.

Fundos de capital protegido

O ano começou bem para a Bolsa brasileira, e as previsões para o fim do ano são bastante otimistas. Mas embora a maior parte dos analistas espere um desempenho do Ibovespa superior ao da renda fixa, a alta do índice não passaria de uma recuperação do grande tombo de 2011. Como os temores internacionais também não foram completamente afastados, os fundos de capital protegido despontam.


A performance média dos fundos de capital protegido no ano passado foi de apenas 1,0%. Mas houve, no mercado, quem conseguisse render mais de 18%. Especialistas têm boas perspectivas para os fundos de capital protegido em 2012. O Santander, um dos expoentes no segmento, prometeu novidades para este ano, e o HSBC está com um fundo desse tipo aberto para captação. “É uma alternativa interessante para o investidor moderado, principalmente os mais inexperientes ou os que têm mais receio em relação ao mercado acionário”, afirma Gilberto Poso, superintendente executivo de gestão de patrimônio do HSBC.

Os fundos de capital protegido investem em renda variável e renda fixa de forma a ganhar tanto na alta quanto na baixa da Bolsa. Fundos de ações, como o do HSBC, têm como benchmark o Ibovespa, o que significa que eles se valorizam quando o índice sobe, mas só até um determinado teto; caso o índice caia abaixo de determinado valor, pelo menos a quantia investida está garantida.

Ações que pagam bons dividendos

Boas pagadoras de dividendos continuarão a brilhar na Bolsa, apesar de já estarem um pouco caras, devido à grande procura do ano passado. Mesmo assim, para quem quer simplesmente se proteger da volatilidade atrás dos dividendos, essas empresas continuarão atrativas. Para quem não quer investir diretamente nos papéis, há os fundos de dividendos, que no ano passado tiveram rendimento médio de 3%. Mas houve quem conseguisse render 23%.

O setor elétrico e o de telefonia continuarão sendo as bolas da vez. Estudo do HSBC Global Research divulgado recentemente mostra que Equatorial Energia (EQTL3), Telemar Norte Leste (TMAR5), Telemar (TNLP4), Transmissão Paulista (TRPL4), Telemar (TNLP3) e AES Tietê (GETI4) serão as oito empresas que mais pagarão dividendos em 2012. William Castro Alves, analista da XP Investimentos, destaca a AES Tietê, presente tanto na carteira de dividendos quanto na carteira principal da corretora.

Mas ações de outros setores também entram nessa cesta. Alguns papéis do setor financeiro, por exemplo, reúnem boas perspectivas de valorização e um alto dividend yield, como é o caso de Banco Pine e Banco ABC Brasil – respectivamente a nona e a décima empresas que vão pagar mais dividendos este ano, segundo o HSBC – e Redecard e Cielo. Em entrevista recente a EXAME.com, o economista-chefe da corretora que mais acertou no ano passado, Clodoir Vieira, da Souza Barros, lembrou ainda a Ambev.

Ações ligadas ao consumo e ao crédito

Para 2012, analistas preveem pelo menos a recuperação das perdas do ano passado na Bolsa. É unânime que os setores mais atrativos são aqueles ligados ao mercado interno, principalmente o setor bancário. “Ações de bancos é algo para se ter em carteira. Entre os bancos grandes, destacamos Itaú e Banco do Brasil. Em bancos menores, o Panamericano e o Banco Pine”, diz William Castro Alves, analista da XP Investimentos.

A expectativa dos especialistas é que os bons índices de empregabilidade e o aumento da renda do brasileiro reduzam a inadimplência e aumentem a oferta de crédito no mercado, beneficiando os dois lados – a dos bancos e a do consumo. Nessa outra ponta, continuarão se destacando papéis como Redecard e Cielo – que ano passado se limitaram a se recuperar de grandes perdas em 2010 – e a já citada Ambev.

O setor de construção também se tornou atrativo, uma vez que os papéis sofreram no ano passado e se tornaram baratos. A preferida da XP neste momento é a Brookfield, que fez boas entregas no último trimestre de 2011, embora não tenha feito todos os lançamentos previstos.

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Para onde correr? Essa é a grande questão do investidor. Veja a seguir sete alternativas para o investidor moderado buscar um diferencial de rentabilidade neste ano:

CDBs de bancos médios

Os CDB s dos bancos médios são o caminho para ganhar mais que o CDI numa aplicação pós-fixada bastante segura. Mesmo acompanhando a taxa de juros, esse título de renda fixa privada costuma pagar mais que 100% do CDI, mantendo a rentabilidade sempre um pouco acima daquela de CDBs de bancos grandes e títulos públicos pós-fixados.

Por meio do Sofisa Direto, por exemplo, é possível abrir uma conta pela internet e investir em CDBs que remuneram entre 102% e 105% do CDI para prazos de até um ano. Para conseguir essa remuneração, porém, é preciso ficar até o final do investimento. A aplicação não é isenta de IR, mas entre os produtos de renda fixa que são taxados, o CDB é o mais barato. Não há taxas de administração, ao contrário dos fundos e do Tesouro Direto, que conta pelo menos com as taxas obrigatórias da CBLC.

O mais importante é observar que o investimento só é realmente seguro caso o investidor aplique menos de 70.000 reais em uma única instituição. Até esse limite, o CDB de banco médio é tão seguro quanto a caderneta de poupança ou qualquer CDB de banco grande, pois o valor investido é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) caso a instituição não honre com seus compromissos.

Aplicações isentas de IR

Para um período que pode variar de três a até seis meses, melhores do que os CDBs que remuneram acima do CDI são as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), disponíveis para qualquer investidor pessoa física. Mesmo que remunerem de 85% a 90% do CDI, por serem isentas de IR, sua rentabilidade líquida acaba sendo equivalente à de um CDB que paga mais de 105% do CDI, com a vantagem do prazo menor. Isso porque a alíquota de IR para aplicações de menos de três meses é de 22,5%. Mas para conseguir essa rentabilidade, é preciso ficar até o fim do prazo.

As LCIs, oferecidas pela Caixa ou em corretoras como a XP, também são garantidas pelo FGC em até 70.000 reais. A desvantagem é seu alto valor unitário, que varia de 30.000 a 50.000 reais.

Investidores qualificados – com mais de 300.000 reais em aplicações financeiras – têm mais opções isentas de IR a seu dispor. Para o curto e o médio prazo, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), com rentabilidade semelhante à das LCIs. Para o longo prazo existem os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que podem ser inclusive atrelados ao IPCA ou ao IGP-M, o que dá uma boa turbinada nos investimentos. Nenhum dos papéis, porém, conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).


Títulos atrelados à inflação

Os títulos atrelados à inflação não prometem mais rentabilidade tão brilhante quanto em 2011 – quando fizeram os mais bem-sucedidos fundos de renda fixa do país render na casa dos 17%. Embora a previsão seja de um arrefecimento da inflação até o fim do ano, o indicador ainda assim não chegará ao ponto de ser considerado baixo.

Para Bruno Carvalho, especialista em renda fixa da XP Investimentos, produtos atrelados à inflação são particularmente interessantes para quem vai investir visando o longo prazo. “Previsões para períodos muito longos tendem a estar erradas. Aplicando em um ativo atrelado à inflação, você preserva seu patrimônio independentemente do cenário”, diz.

Ele recomenda as Notas do Tesouro Nacional – série B, título público indexado ao IPCA, e debêntures e CRIs indexados ao IPCA ou ao IGP-M. Lembrando que os títulos públicos têm mais segurança e liquidez que os privados. O mais recomendado, porém, é ficar com eles até o fim do prazo, a fim de preservar o total da rentabilidade. A venda antes do prazo pode levar o investidor a ter rentabilidade zero.

Fundos imobiliários

Os fundos imobiliários trazem boas perspectivas de rentabilidade em um cenário onde juros e Bolsa talvez não apeteçam tanto os investidores. Para o consultor financeiro Mauro Calil, o desempenho desses fundos deve ser acima da média, embora com menos brilho que em 2012, quando alguns fundos renderam na casa dos 30%. Ele acredita ainda que parte dos investidores de fundos imobiliários deve realizar o lucro de 2012 para comprar ações descontadas na Bolsa.

Para Gilberto Poso, superintendente executivo de gestão de patrimônio do HSBC, o investidor deve priorizar os fundos cujo objetivo é gerar renda com aluguéis, e não lucrar pela valorização dos imóveis em carteira. “O mercado já teve uma valorização muito alta nos anos anteriores”, lembra Poso. Foram justamente os fundos de renda os campeões de retorno no ano passado.

Fundos imobiliários devem ser escolhas para prazos mais longos, pois a liquidez é baixa. Mas eles são uma boa alternativa dentro da renda variável, além de trazerem um quê de renda fixa no que diz respeito aos aluguéis. Além disso, esses rendimentos mensais são isentos de IR, cobrado apenas sobre a valorização das cotas e no momento em que o investidor as vende.

Fundos de capital protegido

O ano começou bem para a Bolsa brasileira, e as previsões para o fim do ano são bastante otimistas. Mas embora a maior parte dos analistas espere um desempenho do Ibovespa superior ao da renda fixa, a alta do índice não passaria de uma recuperação do grande tombo de 2011. Como os temores internacionais também não foram completamente afastados, os fundos de capital protegido despontam.


A performance média dos fundos de capital protegido no ano passado foi de apenas 1,0%. Mas houve, no mercado, quem conseguisse render mais de 18%. Especialistas têm boas perspectivas para os fundos de capital protegido em 2012. O Santander, um dos expoentes no segmento, prometeu novidades para este ano, e o HSBC está com um fundo desse tipo aberto para captação. “É uma alternativa interessante para o investidor moderado, principalmente os mais inexperientes ou os que têm mais receio em relação ao mercado acionário”, afirma Gilberto Poso, superintendente executivo de gestão de patrimônio do HSBC.

Os fundos de capital protegido investem em renda variável e renda fixa de forma a ganhar tanto na alta quanto na baixa da Bolsa. Fundos de ações, como o do HSBC, têm como benchmark o Ibovespa, o que significa que eles se valorizam quando o índice sobe, mas só até um determinado teto; caso o índice caia abaixo de determinado valor, pelo menos a quantia investida está garantida.

Ações que pagam bons dividendos

Boas pagadoras de dividendos continuarão a brilhar na Bolsa, apesar de já estarem um pouco caras, devido à grande procura do ano passado. Mesmo assim, para quem quer simplesmente se proteger da volatilidade atrás dos dividendos, essas empresas continuarão atrativas. Para quem não quer investir diretamente nos papéis, há os fundos de dividendos, que no ano passado tiveram rendimento médio de 3%. Mas houve quem conseguisse render 23%.

O setor elétrico e o de telefonia continuarão sendo as bolas da vez. Estudo do HSBC Global Research divulgado recentemente mostra que Equatorial Energia (EQTL3), Telemar Norte Leste (TMAR5), Telemar (TNLP4), Transmissão Paulista (TRPL4), Telemar (TNLP3) e AES Tietê (GETI4) serão as oito empresas que mais pagarão dividendos em 2012. William Castro Alves, analista da XP Investimentos, destaca a AES Tietê, presente tanto na carteira de dividendos quanto na carteira principal da corretora.

Mas ações de outros setores também entram nessa cesta. Alguns papéis do setor financeiro, por exemplo, reúnem boas perspectivas de valorização e um alto dividend yield, como é o caso de Banco Pine e Banco ABC Brasil – respectivamente a nona e a décima empresas que vão pagar mais dividendos este ano, segundo o HSBC – e Redecard e Cielo. Em entrevista recente a EXAME.com, o economista-chefe da corretora que mais acertou no ano passado, Clodoir Vieira, da Souza Barros, lembrou ainda a Ambev.

Ações ligadas ao consumo e ao crédito

Para 2012, analistas preveem pelo menos a recuperação das perdas do ano passado na Bolsa. É unânime que os setores mais atrativos são aqueles ligados ao mercado interno, principalmente o setor bancário. “Ações de bancos é algo para se ter em carteira. Entre os bancos grandes, destacamos Itaú e Banco do Brasil. Em bancos menores, o Panamericano e o Banco Pine”, diz William Castro Alves, analista da XP Investimentos.

A expectativa dos especialistas é que os bons índices de empregabilidade e o aumento da renda do brasileiro reduzam a inadimplência e aumentem a oferta de crédito no mercado, beneficiando os dois lados – a dos bancos e a do consumo. Nessa outra ponta, continuarão se destacando papéis como Redecard e Cielo – que ano passado se limitaram a se recuperar de grandes perdas em 2010 – e a já citada Ambev.

O setor de construção também se tornou atrativo, uma vez que os papéis sofreram no ano passado e se tornaram baratos. A preferida da XP neste momento é a Brookfield, que fez boas entregas no último trimestre de 2011, embora não tenha feito todos os lançamentos previstos.

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