São Paulo - O prazo para as marcas passarem para o governo a lista de carros e seus respectivos percentuais de nacionalização se encerrou na última semana e as montadoras já começam a adequar o repasse no preço final dos modelos importados. Entre as maiores do mercado brasileiro (Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford), sete modelos sofrerão com a alta da alíquota.

Na VW, o Passat, em suas versões sedã 2.0, CC e Variant, e o Tiguan 2.0 vêm da Alemanha e terão o valor reajustado. Destes, somento o novo Tiguan está com o preço definido: de R$ 101.330 para R$ 110 mil. Já o Touareg, tanto o V6 quanto V8, vem da Eslováquia e também terá aumento.

Já a General Motors terá que reposicionar os preços do Camaro (Canadá), Omega Fittipaldi (Austrália) e Malibu (EUA). A Ford tem somente o Edge, em suas versões V6 e Limited, vindo do Canadá. Os modelos da Fiat são todos feitos no Brasil e no Mercosul.

Nenhuma das montadoras ainda definiu o repasse no preço final, mas todas confirmaram que ainda existem modelos faturados em estoque sem a alta do IPI.

Entre as marcas de menor incidência no mercado e que possuem fábrica em solo brasileiro, alguns modelos são importados. No caso da Citroën, o C4 Picasso, Grand C4 Picasso e C5 (sedã e tourer) são os afetados. A Peugeot vai precisar reposicionar o 3008 na tabela de preços. Já na Honda, somente o Accord 2.0 e 3.5 V6 será reajustado e na Toyota o Camry, Land Cruiser e RAV4 4x2 e 4x4.

Por fim, a Mitsubishi vai aumentar os preços do ASX 4x2 e 4x4, Lancer Evolution X, Outlander 2.0 e GT e Pajero Full 3.2 3p e 3.8 V6 5p. De acordo com a montadora, o repasse no preço final será de cerca de 5%.