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Medicamentos devem ficar até 6% mais caros em abril

Entre os critérios para o reajuste, está a variação do IPCA entre março de 2010 e fevereiro deste ano

Farmácia em São Paulo: participação de genéricos no mercado também influi no reajuste (Mario Rodrigues/VEJA SP)

Farmácia em São Paulo: participação de genéricos no mercado também influi no reajuste (Mario Rodrigues/VEJA SP)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 12h02.

Brasília - O governo autorizou reajuste no preço de remédios a partir do dia 31 de março. O aumento pode chegar a 6% e valerá para a maior parte dos medicamentos usados no país, como antibióticos e anti-inflamatórios.

Uma resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), publicada ontem (9) no Diário Oficial da União, definiu os critérios para calcular o reajuste. Um deles é o acumulado de março de 2010 a fevereiro deste ano do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registrou 6,01%.

É levado em conta também um fator de produtividade da indústria farmacêutica e a participação dos genéricos no mercado. Quanto maior a participação de genéricos no mercado, maior é o fator usado no cálculo do reajuste.

A Cmed, ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), irá publicar uma resolução especificando os percentuais de reajuste e o teto a ser cobrado do consumidor para evitar abusos. As empresas que descumprirem estão sujeitas a sanções. No entanto, elas podem adotar preços mais baixos que os estipulados pela câmara.

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